sábado , 18 maio 2024
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Novo presidente da ISPE Brasil revela desafios e planos para geração e disseminação de conhecimento técnico-científico

Em entrevista exclusiva ao Portal 2A+ Farma, Ricardo Miranda falou sobre os principais desafios à frente da ISPE Brasil e revelou as novidades previstas. Miranda assumiu interinamente a Presidência no dia 19 de abril após o falecimento de Mario Brenga Giampietro e, seguindo o Estatuto da Entidade, tornou-se a partir de 1º. de junho o cargo de Presidente com vigência até dia 31/12/2022. Leia Mais »

Produção industrial cresce em maio, após queda em abril, aponta CNI

Sondagem Industrial, pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), aponta para resultados positivos em maio de 2021. A produção industrial, que tinha caído em abril, cresceu. O índice ficou em 52,8 pontos e é o melhor resultado para o mês desde 2017, o que indica um maio mais intenso do que os quatro anos anteriores. O índice varia de 0 a 100, com linha de corte em 50 pontos, os dados acima desse valor indicam crescimento e abaixo, queda na comparação com o mês anterior.

Além disso, o índice de evolução do número de empregados subiu para 51,1 pontos, se afastando da linha de 50 pontos. Já são 11 meses seguidos sem que o índice registre queda do emprego na indústria. A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) alcançou 70% em maio de 2021, após crescimento de dois pontos percentuais em relação a abril. A UCI se encontra 15 pontos percentuais acima da registrada em maio de 2020, que foi o primeiro mês de recuperação após a crise da primeira onda de Covid-19. O percentual é o maior para o mês desde 2014, quando alcançou 71%.

O índice de estoque efetivo em relação ao planejado registrou 49,2 pontos em maio, um recuo de 0,4 ponto na comparação com abril. Ainda assim, o índice permanece relativamente próximo à linha de 50 pontos que indica que os estoques estão próximos ao planejado pelas empresas.

O gerente de Análise Econômica, Marcelo Azevedo, explica que é importante notar que os estoques seguem próximos ao desejado. Esse fato, aliado a atividade positiva, se reflete nas expectativas positivas para os próximos meses. “É diferente do que ocorreu no ano passado, quando houve um pessimismo generalizado, em março e abril com o início da pandemia. Neste ano, mesmo em março, quando percebemos uma queda, os empresários nunca deixaram de ficar otimistas e, desde então, esse otimismo vem aumentando”, avalia.

Intenção de investimento aumentou em junho em relação a maio e segue acima da média histórica 

O otimismo dos empresários industriais em relação aos próximos seis meses voltou a crescer em junho. O índice de expectativa de demanda aumentou 1,2 ponto em relação a maio e está 11,2 pontos superior ao registrado em junho de 2020. Esse é o maior nível do indicador em 2021. O otimismo em relação à exportação permaneceu praticamente constante em relação ao mês anterior: alta de 0,1 ponto.

A intenção de investimento aumentou em relação a maio e segue acima da média histórica. O índice de intenção de investimento alcançou 57 pontos em junho de 2021. Trata-se de alta de 1,2 ponto em relação a maio. O índice se encontra 15,6 pontos acima do registrado em junho de 2020.

Corrida contra o vírus: Atualização do estudo da DHL revela os aprendizados em logística após um ano de Covid-19

Com a participação de mais de 350 de suas instalações em todo o mundo, DHL já distribuiu mais de 200 milhões de doses de vacinas, para mais de 120 países e territórios Leia Mais »

Nova técnica simplifica o monitoramento de fármacos no organismo

* – Um novo método desenvolvido por cientistas do Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo (IQSC-USP) promete simplificar o processo para detectar a presença e determinar a concentração de medicamentos no organismo de uma pessoa.

Além de ser mais rápida e barata, a técnica exige uma quantidade bem menor de amostras de urina, sangue ou saliva de alguém que precisa passar por exames médicos. O procedimento pode ser um importante aliado dos profissionais da saúde no tratamento de pacientes acometidos por diversos tipos de doenças e até mesmo em perícias no caso de intoxicações por uso abusivo de fármacos ou mortes por overdose.

Os resultados obtidos no projeto geraram um artigo publicado na revista Molecules.

A metodologia foi aplicada em amostras de urina humana para identificar cinco tipos de antidepressivos e antiepiléticos muito usados no Brasil: carbamazepina, citalopram, desipramina, sertralina e clomipramina. Segundo os cientistas, em entrevista à Assessoria de Comunicação do IQSC-USP, monitorar a concentração de medicamentos presentes no organismo é importante, por exemplo, para avaliar a eficácia de um tratamento.

Se o paciente excreta uma porcentagem muito alta de certo fármaco pela urina, por exemplo, isso pode explicar por que o composto não está surtindo efeito esperado, permitindo que o médico mude a estratégia terapêutica. Outro motivo que mostra a relevância de se realizar esse tipo de avaliação na área médica é que, nas últimas décadas, o uso excessivo de alguns fármacos para fins recreativos tem preocupado organizações de saúde em todo o mundo. Esse hábito pode causar graves problemas de intoxicação, o que demanda análises precisas dos medicamentos ingeridos pelo usuário no caso de algum incidente.

O método consiste, primeiramente, em passar a amostra analisada por uma espécie de filtro para eliminar algumas impurezas que podem interferir no resultado. Depois disso, uma porção de urina é colocada dentro de um cromatógrafo líquido, onde um robô suga parte da amostra para que ela seja misturada com os solventes, compostos que ajudam a transportá-la até tubos bem finos, responsáveis por reter e separar os medicamentos.

Após essa etapa, os fármacos são encaminhados para outro aparelho, chamado espectrômetro de massas, que realiza a identificação e quantificação dos remédios. Todo esse processo é desenvolvido, otimizado e repassado previamente pelos cientistas a um computador, que executa as tarefas de forma automática.

“Diferentemente dos métodos tradicionais, que envolvem uma série de procedimentos manuais trabalhosos e demorados para preparar as amostras, nós conseguimos automatizar o processo, eliminando diversas etapas. Isso fez com que o tempo de análise caísse pela metade, passando de aproximadamente 16 minutos no método convencional para cerca de oito minutos com o nosso método”, explica Edvaldo Vasconcelos Soares Maciel, autor do trabalho e doutorando do IQSC-USP.

A nova metodologia pode ser adaptada para monitorar e detectar qualquer tipo de medicamento ou produto ingerível em outros tipos de fluidos biológicos, como a saliva e o sangue, e até mesmo ser utilizada em outras áreas, como meio ambiente e no ramo alimentício.

O método desenvolvido no IQSC-USP já foi validado e está pronto para ser incorporado à indústria ou transferido para hospitais que desejarem utilizá-lo. O projeto teve apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da FAPESP, no âmbito dos projetos “Cromatografia líquida em uma gota e seu acoplamento com espectrometria de massas: estratégias instrumentais, desenvolvimento de materiais, automatização e aplicações analíticas” e “Desenvolvimento de novos materiais e dispositivos para técnicas miniaturizadas de preparo de amostras na área de segurança alimentar”.

O artigo Multidimensional Liquid Chromatography Employing a Graphene Oxide Capillary Column as the First Dimension: Determination of Antidepressant and Antiepileptic Drugs in Urine pode ser lido em: www.mdpi.com/1420-3049/25/5/1092/htm.
Agência FAPESP com informações da Assessoria de Comunicação do IQSC-USP.

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Copom: Inflação persiste, mas economia evolui mais que o esperado

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) informou hoje (22) que o aumento de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, levou em consideração a “persistência da pressão inflacionária” maior que a esperada, sobretudo entre os bens industriais. Apesar da persistência, o comitê identifica tendência de melhora na economia do país. Na última quarta-feira (16), o Copom elevou a Selic de 3,5% ao ano para 4,25% ao ano.

“Adicionalmente, a lentidão da normalização nas condições de oferta, a resiliência da demanda e implicações da deterioração do cenário hídrico sobre as tarifas de energia elétrica contribuem para manter a inflação elevada no curto prazo, a despeito da recente apreciação do Real”, informou a autoridade monetária ao divulgar a ata da reunião realizada na semana passada pelo comitê.

Apesar da persistência inflacionária apontada, o BC prevê uma “evolução mais positiva do que o esperado” para a economia brasileira, conforme vem sendo identificado nos indicadores recentes que mostram “revisões relevantes” nas projeções de crescimento. Com isso, acrescenta a ata, “os riscos para a recuperação econômica reduziram-se significativamente”.

No cenário externo, a ata registra que estímulos fiscais e monetários em alguns países desenvolvidos têm promovido ”uma recuperação robusta da atividade econômica”, o que corrobora para um cenário mais otimista nesses países.

“No cenário básico, com trajetória para a taxa de juros extraída da pesquisa Focus e taxa de câmbio partindo de US$ 5,052, e evoluindo segundo a paridade do poder de compra, as projeções de inflação do Copom situam-se em torno de 5,8% para 2021 e 3,5% para 2022”, diz a ata.

Levando em conta esse cenário, o Copom prevê uma trajetória de juros que se eleva para 6,25% ao ano em 2020 e para 6,5% ao ano, em 2022. “As projeções para a inflação de preços administrados são de 9,7% para 2021 e 5,1% para 2022. Adota-se uma hipótese neutra para a bandeira tarifária de energia elétrica, que se mantém em ‘vermelha patamar 1’ em dezembro de cada ano-calendário”, complementa.

Na avaliação do BC, manifestada semana passada pelo Copom, foi dito que o cenário indica ser apropriada a normalização da taxa de juros para patamar considerado neutro, de forma a mitigar a disseminação dos atuais choques temporários sobre a inflação. “Não há compromisso com essa posição e que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar o cumprimento da meta de inflação”, complementa a nota.

Para a próxima reunião, a expectativa é de “continuação do processo de normalização monetária com outro ajuste da mesma magnitude”. O comitê, no entanto, ressalta que uma deterioração das expectativas de inflação para o horizonte “pode exigir uma redução mais tempestiva dos estímulos monetários”.

Trajetória

Com a decisão, a Selic continua em um ciclo de alta, depois de passar seis anos sem ser elevada. De julho de 2015 a outubro de 2016, a taxa permaneceu em 14,25% ao ano. Depois disso, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano, em março de 2018.

Em julho de 2019, a Selic voltou a ser reduzida até alcançar 2% ao ano em agosto de 2020, influenciada pela contração econômica gerada pela pandemia de covid-19. Esse foi o menor nível da série histórica iniciada em 1986.

Inflação

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

O centro da meta inflacionária, definida pelo Conselho Monetário Nacional, está em 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: Agência Brasil.

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