Segundo Ana Júlia Kiss, fundadora da Humora, o 20 de abril impulsiona o debate sobre a planta e destaca seu potencial no mercado brasileiro
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O Centro Biotecnológico de Plantas Psicoativas (CBPP) da Universidade Federal de Lavras (UFLA), dedicado à pesquisa e ao desenvolvimento de tecnologias inovadoras sobre plantas psicoativas, acaba de alcançar um novo marco. Além da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para conduzir pesquisas de cultivo in vitro de Cannabis medicinal, o CBPP obteve o Certificado de Qualidade em Biossegurança (CQB), garantindo que suas atividades sejam realizadas seguindo os mais altos padrões de segurança biológica e ampliando a sua capacidade de atuação.
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A GreenCare Pharma recebeu anuência da ANVISA para condução de pesquisa clínica de produto derivado de cannabis, como parte do desenvolvimento de medicamento fitoterápico. A partir de agora, a empresa poderá avançar no desenvolvimento e produção do primeiro medicamento de extrato de cannabis do país. A anuência foi publicada no Diário Oficial da União do último dia 27 de dezembro.
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A versão em gotas pode ser utilizada por crianças a partir de dois anos a idosos, sempre com a recomendação de um médico
Primeira a receber autorização da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) para produção e comercialização do produto no Brasil, e pioneira em desenvolver um estudo clínico para Epilepsia, que está em análise pela Anvisa, a Prati-Donaduzzi reforça seu compromisso de cuidado com a saúde da população brasileira com o lançamento do canabidiol gotas com concentração de 20 mg no frasco de 10 ml. Ele é considerado a porta de entrada para início do tratamento. Por sua baixa concentração, pode ser utilizado em crianças acima de dois anos, jovens, adultos e idosos, sempre com orientação e receituário médico.
“Diferente de outros produtos à base de canabidiol vendidos no Brasil, o nosso é o único fabricado totalmente aqui, com a importação apenas do canabidiol isolado da Europa. Isso nos permite ter controle total da qualidade do produto e cumprir todas as exigências da Anvisa, além de gerar pesquisa, empregos e tributos no Brasil. Agora, estamos lançando a versão de 20 mg em frasco de 10 ml, disponível em gotas e com preço final inferior a R$ 90 nas farmácias” explica o CEO da Prati-Donaduzzi, Eder Maffissoni.
O lançamento representa uma oportunidade de expandir o acesso ao canabidiol e reforça o compromisso da empresa em levar saúde e bem-estar para todos.
Alergia à cannabis: Um desafio emergente no uso medicinal
Asma e anafilaxia estão entre as reações alérgicas relatadas
Nos últimos anos, a cannabis tem sido cada vez mais indicada para o controle de diversas condições de saúde, incluindo autismo, câncer, Alzheimer e Parkinson. No entanto, enquanto os benefícios terapêuticos são amplamente discutidos, as reações alérgicas à cannabis estão se tornando um tópico cada vez mais relevante.
A Dra. Adriana Rodrigues, especialista em Alergia e Imunologia e palestrante do 51º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia, evento que será realizado em Salvador de 14 a 17 de novembro, conta que as reações alérgicas à cannabis foram descritas pela primeira vez há cerca de 50 anos e, embora a cannabis seja usada há milênios, os primeiros casos documentados de alergia são relativamente recentes, refletindo o aumento do uso medicinal e recreativo da planta.
Os sintomas relatados por quem apresentou reação alérgica à cannabis são rinite, conjuntivite, asma, reações cutâneas devido ao contato industrial e anafilaxia à semente de cânhamo, que contêm níveis elevados de proteínas e quantidades consideráveis de fibras, vitaminas, ômega-3 e minerais. “Essas reações podem ocorrer devido à ingestão, inalação ou contato com a pele. Além disso, a cannabis pode provocar alergias ocupacionais em ambientes de trabalho onde a planta é manuseada”, alerta Dra. Adriana.
A especialista explica que as proteínas da cannabis são identificadas como alérgenos de alto peso molecular, contribuindo para reações alérgicas do tipo I. “Também foram relatados casos de dermatite de contato por reações do tipo IV. Alérgenos específicos da cannabis foram sequenciados, sendo quatro deles reconhecidos pelo Subcomitê de Nomenclatura de Alérgenos da OMS/IUIS: Can s 2, Can s 3, Can s 4 e Can s 5”, detalha a palestrante do 51º Congresso.
Impacto no Tratamento de Doenças Crônicas: A presença de alergia à cannabis pode complicar o tratamento de doenças crônicas que dependem desse medicamento. O diagnóstico de alergia é limitado por questões metodológicas, e uma vez que os sintomas são associados ao contato com a cannabis, é recomendado que o paciente evite a exposição.
“É possível que pacientes que utilizam cannabis medicinal desenvolvam alergia ao longo do tempo, mesmo após uso prolongado sem problemas prévios. A sensibilização pode ocorrer devido à exposição cruzada com outras substâncias, como pólens de outros vegetais e componentes como porfilinas e LTPs homólogas”, explica Dra. Adriana Rodrigues.
Além da aula da Dra. Adriana, simpósios e conferências também estão na programação do 51º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia, como:
- Novas Vacinas e as Doenças Imunoalérgicas
- Novas Ferramentas Diagnósticas
- Expossoma e Doenças Alérgicas
- O Uso da Inteligência Artificial em Alergia
- Hipersensibilidade à Progesterona
- Triagem Neonatal para Erros Inatos da Imunidade Alterada
- Os Desafios da Dermatite Atópica
- “Fórum SUS”, que discutirá a adrenalina autoinjetável no Brasil e as perspectivas para alergia e imunologia na atenção primária.
51º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia
Data: 14 a 17 de novembro de 2024
Local: Centro de Convenções Salvador (Bahia)
Inscrições: https://www.congressoalergiaasbai.com.br/site/alergia2024/inscricoes