segunda-feira , 13 maio 2024
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Saúde

Estar atento ao coração é fundamental durante atividades físicas

Monitores cardíacos ajudam a estabelecer parâmetros de segurança para os exercícios e permitem conhecer a zona de frequência cardíaca (FC).

Cardiologista esclarece como calcular a Frequência Cardíaca Máxima (FCM)Para muitas pessoas, a maior preocupação durante a prática de qualquer exercício é o condicionamento físico. Embora seja importante, a saúde do coração precisa ser priorizada. Por meio de equipamentos específicos, é possível identificar eventuais alterações no batimento cardíaco, verificar se a atividade está exigindo muito do organismo e, consequentemente, prevenir eventuais lesões articulares e musculares.Para o cirurgião cardiovascular e coordenador do Serviço de Cardiologia do Hospital Santa Catarina (SP), Diego Felipe Gaia, há três importantes indicadores que podem ser observados ao ‘olhar o coração’ durante qualquer atividade, seja corrida, natação, bicicleta ou até mesmo nas academias:

1. A medição dos batimentos cardíacos permite estabelecer parâmetros de segurança durante a atividade;

2. Conhecer a zona de frequência cardíaca (FC), que revela se a intensidade da atividade está adequada;

3. Evitar o desgaste exagerado dos músculos e articulações, já que pode ser sinal de cansaço caso os batimentos estejam altos.Identificar a frequência cardíaca é vital para desempenho

O médico esclarece que “o corpo possui um limite e, ao desrespeitá-lo, o custo pode ser irreversível. Lesões musculares e articulares são graves, mas trazer riscos à saúde do coração pode ser fatal. Por isso, seja para exercícios ou para o dia a dia, é importante saber calcular a Frequência Cardíaca Máxima (FCM), que é o número máximo de batimentos que o coração pode suportar por minuto”.”Uma fórmula muito utilizada é subtrair a sua idade do número 220.

O resultado representa o número máximo que o coração pode bater por minuto”. Doutor Diego pondera, entretanto, que “cada organismo reage de uma maneira e, antes de praticar qualquer atividade física, o recomendado é que a pessoa consulte um especialista”.Sobre o Hospital Santa Catarina

O Hospital Santa Catarina, que completou 111 anos de fundação em 2017, prima pela excelência no atendimento seguro e humanizado. Referência de qualidade em serviços de saúde no Brasil, atende desde pequenos procedimentos até cirurgias de alta complexidade. A instituição filantrópica é parte da Associação Congregação de Santa Catarina, a qual compõe uma rede social que atua nos eixos da saúde, educação e assistência social. Congrega cerca de 17 mil colaboradores, distribuídos em diversas obras sociais e programas de apoio em oito Estados brasileiros.

Com infraestrutura moderna, equipamentos de última geração e profissionais altamente qualificados, o Hospital Santa Catarina dispõe de 240 leitos de internação, 75 leitos de UTI, 16 salas de cirurgia, cinco Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs neurológica, cardiológica, pediátrica, geral e multidisciplinar) e pronto atendimento 24 horas.

Médico cria app para facilitar comunicação com pacientes

Criada para facilitar a interação entre pacientes e médicos com o uso da tecnologia, a telemedicina é uma tendência no Brasil. Explorando esse conceito, o Doctor Konnect (doctorkonnect.com.br) é uma plataforma de pós-consulta que oferece monitoramento clínico por meio de videoconferência e permite conversar com o especialista de confiança sem sair de casa e com rapidez.

Para o médico do trabalho e sócio-fundador do Doctor Konnect, Dr. Antônio Alves, o app traz facilidades que vão além dessa aproximação, como a economia de tempo e o estímulo ao acompanhamento dos casos. “Muitas pessoas têm dificuldade em retornar ao consultório em até 30 dias, seja pelo deslocamento envolvido ou pela indisponibilidade de agenda delas ou do médico”, afirma. No aplicativo, o paciente tem acesso aos horários livres do especialista e pode ligar direto nesses períodos, não sendo necessário agendar.

Segundo o Dr. Antônio, essa comodidade para o paciente pode resultar também em descongestionamento dos Pronto Atendimentos. “Estimamos que de 70% a 80% dos casos no PA são de baixa e média complexidade e poderiam ser resolvidos nos consultórios”, diz. A ideia, nesse caso, é direcionar ao app em vez de à emergência quem tem a reincidência ou o aparecimento de sintomas referentes a um quadro clínico já avaliado em consulta.

Para o médico, uma das principais vantagens é a remuneração sempre que houver necessidade de uma avaliação complementar. Outro benefício é a organização da agenda para esses atendimentos, que permite ganhos como qualidade de vida. “O especialista disponibiliza os horários de acordo com o ritmo dele, além de ter uma plataforma para atuação profissional que mantém seus contatos pessoais como privados”, explica o sócio-fundador.

Regulamentação e como usar

Segundo a regulamentação da profissão, o acompanhamento remoto só pode ser realizado após uma primeira consulta em pessoa. É seguindo essa resolução que o Doctor Konnect atua: após passar pelo atendimento presencial, o paciente recebe convite do especialista para se cadastrar e utilizar o app, disponível para Android e, em breve, iOS.

Ao adquirir créditos – dos quais a plataforma tira sua comissão –, ele já pode começar as videoconferências. “São muitas as dúvidas que surgem após a consulta, de devolutivas de exames a reações medicamentosas e novos sintomas, e, por experiência própria, o médico não consegue estar disponível sempre para responder a todas elas. Criamos esse app para deixar essa relação mais fácil, próxima e saudável”, finaliza o Dr. Antônio.

Sobre o Doctor Konnect
Plataforma de pós-consulta que oferece monitoramento clínico por meio de videoconferência. Permite acompanhamento remoto dos casos após uma primeira consulta, facilitando a comunicação entre médicos e pacientes. O app foi lançado em setembro de 2017 pelo médico do trabalho Dr. Antônio Alves, em parceria com quatro sócios. doctorkonnect.com.br.

Exame que detecta o vírus causador de câncer de colo do útero chega a pacientes do sistema público de saúde da cidade de Indaiatuba

A partir de uma parceria entre a Unicamp, a Roche Diagnóstica e a Prefeitura de Indaiatuba, todas as mulheres da cidade, entre 25 e 64 anos, agora têm acesso ao teste de cobas HPV, um exame mais moderno para o rastreamento do câncer de colo de útero, substituindo a tradicional citologia (Papanicolau). O exame, que já era oferecido na rede privada, chega à rede pública neste projeto piloto que terá duração de cinco anos. Leia Mais »

Brasil injetará mais de R$ 27,7 mi em internacionalização de dispositivos para a saúde

Desenvolver a competitividade das empresas através da inserção internacional e evolução da sua maturidade exportadora, promovendo a imagem do setor e do Brasil no exterior através da associação a padrões globais de qualidade. Essa é a missão do projeto setorial Brazilian Health Devices, executado pela ABIMO (Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que completa em 2017 dezesseis anos e chega a sua oitava edição com mais de R$ 27,7 milhões a serem investidos pela associação e pela agência em prol da internacionalização de empresas fabricantes e desenvolvedoras de produtos médico-hospitalares, de laboratório, de reabilitação e de odontologia. Leia Mais »

Santa Casa inaugura serviço em imunologia, alergia e pesquisas de imunogenética para câncer

A Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, em acordo científico com o Departamento de Genética e Medicina Molecular da Universidade Laval, de Quebeque, no Canadá, e em colaboração com a empresa canadense Canada Gene Therapy Group, vai inaugurar seu novo Serviço de Imunologia e Alergia Clínica Experimental. Com abertura em 30 de novembro (quinta-feira), às 10h30, o serviço contará com um núcleo de tratamento em melanoma (câncer de pele) com imunoterapia e um setor de infusão de imunobiológicos para leucemia linfoblástica aguda (câncer no sangue) e linfoma. Haverá coordenadores especialistas em cada área de estudo. Aberto à população, a unidade também terá atendimentos diários em doenças alérgicas e imunológicas de alta complexidade, como no caso de asma grave, abortamento por causa imunitária e infecções de repetição em crianças com imunodeficiências primárias.

Conhecida por sua trajetória no âmbito social, a Santa Casa pretende levar tratamentos de última geração para aqueles que não têm acesso – diz Francisco Horta, provedor da instituição.

Com alguns procedimentos gratuitos (dependendo de cada caso) e/ou com preços populares, a unidade estará à disposição de todos, de segunda a sexta, das 9h às 18h. Para marcação de consultas, os interessados poderão comparecer diretamente à Santa Casa, na Rua Santa Luzia 50, no Centro, no pavilhão São Vicente de Paulo.

Com os investimentos e as parcerias internacionais, a nova unidade da Santa Casa pretende estar entre os centros de referência do Brasil em imunologia e pesquisas com imunoterapia para o câncer – comenta o respeitado imunologista clínico e chefe do novo serviço, o professor Luiz Werber-Bandeira, ressaltando que mais de R$ 600 mil foram investidos nos novos laboratórios e no setor clínico. De acordo com o especialista, mais investimentos ainda são esperados para os próximos meses.

Com o apoio da Universidade Laval e do Canadá Gene Therapy Group, vamos desenvolver pesquisas importantes com imunoterapia e no âmbito da terapia gênica para o tratamento de diferentes tipos de neoplasias – completa.

Tecnologia de ponta

A equipe de Werber-Bandeira  vai conduzir pesquisas específicas com a associação da técnica CRISPR-CAS9, que consiste na programação de uma proteína capaz de interagir com qualquer segmento do código genético de células humanas, bactérias e vírus. Essa tecnologia – que já é aplicada em grande escala na Universidade Laval – é considerada uma importante inovação na medicina mundial, especialmente pela facilidade na aplicação e por seu baixo custo operacional. Através desta programação, qualquer doença de cunho genético poderá ser corrigida, em teoria, já que a técnica pode ser replicada e adaptada de acordo com a mutação no código genético a ser atingido.

Nós já utilizamos a técnica de edição genética CRISPR-CAS9 em doenças como Alzheimer e distrofia de duchenne, com sucesso em humanos. Por meio do nosso acordo, vamos levá-la para estudos no Brasil em melanoma, câncer de pulmão e outros tipos de neoplasias – destaca o chefe do Departamento de Genética e Medicina Molecular da Universidade Laval, o professor Jacques P. Tremblay, que se dedica há décadas aos estudos em cultura celular e terapia gênica.

Além das atividades no novo serviço da Santa Casa, também serão conduzidas pesquisas no Laboratório de Biologia Molecular aplicada a Microbactérias da Fundação Oswaldo Cruz, em parceria com o Dr. Adalberto Santos, pesquisador em saúde pública da instituição. Os pesquisadores esperam apresentar resultados em humanos em cerca de 5 anos.

Intercâmbio científico

Com a parceria binacional, haverá intercâmbio de profissionais entre instituições do Brasil e do Canadá. Professores, coordenadores e alunos brasileiros contarão com um núcleo da pós-graduação  em genética na Universidade Laval. A formação – que começará em março de 2018 – terá duração de dois anos, com extensão em mestrado por mais um ano. Pesquisadores canadenses passarão cerca de quatro meses no Brasil em treinamento da equipe da Santa Casa.

Para nós, é um orgulho  sermos os responsáveis por fazer a ponte entre instituições e cientistas do Brasil e do Canadá, principalmente no que diz respeito à importação da tecnologia CRISPR-CAS9, altamente promissora no tratamento de doenças genéticas como no caso do câncer – celebram os CEOS da empresa canadense Canada Gene Therapy Group, os médicos Marcello Bossois e Patricia Schlinkert. Segundo o ex-alunos do professor Werber-Bandeira, o novo serviço estará em “pé de igualdade” com os principais centros mundiais na área de cirurgia do DNA.

Gerando frutos

Marcello Bossois, que também é coordenador do projeto social Brasil Sem Alergia, diz que sua formação no Serviço de Imunologia e Alergia da Santa Casa foi fundamental para sua trajetória profissional.

Ter estudado em uma instituição que tem como seu objetivo prinicipal trabalhos sociais foi decisivo para minhas escolhas profissionais – conta o médico.

Com 10 anos de atividades no Estado do Rio de Janeiro, o Brasil Sem Alergia já realizou mais de 300 mil atendimentos gratuitos para o tratamento de alergias e doenças imunológicas.

Serviço

Atendimentos em alergias e doenças imunológicas de alta complexidade; pesquisas para câncer com imunoterapia

Data de inauguração: 30 de novembro (quinta-feira)

Horário: 10h30

Endereço: Rua Santa Luzia 50, Centro do Rio

Conferência discute política nacional de vigilância em saúde

No final deste mês acontece a 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde (CNVS). O encontro vai reunir representantes de todas as regiões do país para discutir uma política nacional de vigilância em saúde, que inclui também a vigilância sanitária.

Para a Conferência, a Anvisa organizou nove propostas de diretrizes para consolidar as ações de promoção e proteção da saúde da população.

As ações preventivas costumam ter menos visibilidade do que as ações assistenciais – aquelas que acontecem nos postos de saúde e hospitais. Porém, são importantes para evitar que a população adoeça ou seja prejudicada por produtos e serviços de má qualidade.

Construção conjunta

As propostas da Anvisa são voltadas para a construção de uma política nacional e que considerem o tamanho do país e suas diferenças.

Conheça as propostas da Anvisa para a 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde.

As propostas foram elaboradas a partir de discussões realizadas com estados e municípios. Ao todo foram três conferências livres que ocorreram em junho deste ano.

A Conferência acontece do dia 28 de novembro a 1º de dezembro. Estarão presentes cerca de duas mil pessoas entre trabalhadores da saúde, usuários, gestores, conselheiros municipais, representantes de governo e de movimentos sociais.

Leia também: Anvisa apresenta ao CNS propostas para a 1ª CNVS.

Fonte: Anvisa

Indústrias farmacêuticas se empenham por adequação à lei da rastreabilidade de medicamentos

As indústrias farmacêuticas estão empenhadas na adequação àquela que pode ser um dos principais pilares da chamada quarta revolução industrial: a lei da rastreabilidade de medicamentos. Tema em alta no mercado de Ciências da Vida do Brasil, é de suma importância tanto para a cadeia produtiva quanto para o consumidor, já que a serialização e rastreabilidade possibilitará ao consumidor a garantia de origem dos produtos e deve contribuir para inibir a venda de produtos roubados ou falsificados. Leia Mais »

Maior plataforma de saúde do mundo abre escritório no Brasil e anuncia CEO para o país

Doctoralia, a maior plataforma de saúde do mundo, está abrindo seu escritório no Brasil dentro da estratégia de expansão na América Latina e anuncia Carlos Eduardo Spezin Lopes como CEO para o país. A empresa já conta com escritórios no México e, desde 2007, atua remotamente no Brasil, na Argentina, Peru, Colômbia e no Chile. A cidade escolhida para a sede da empresa foi Curitiba, por ser considerado um hub de inovação e de qualidade de vida pela empresa.

Carlos Eduardo será responsável por montar a equipe no Brasil, fechar parcerias estratégicas, cuidar de vendas e expandir a empresa no território. O executivo tem mais de 19 anos de experiência na área comercial tendo sido Diretor Comercial da TIM e da Claro na Região Sul.

“Tornar mais humana a relação entre pacientes e médicos é uma missão nobre e que entendo como um chamado. Há muito que evoluir nesta área e contribuiremos mais fortemente no mercado brasileiro”, comenta Carlos Lopes.

“Queremos crescer cada vez mais no Brasil não só expandindo a nossa base de usuários ativos (hoje em cerca de 5 milhões por mês), mas também fornecer a melhor experiência para pacientes e médicos de forma a conectá-los de um jeito fácil e prático”, comenta Frederic Llordachs, Co-Founder da empresa em visita ao Brasil para conhecer o novo escritório no Paraná.

Doctoralia no Brasil

Além do serviço de conectar rapidamente os melhores médicos aos pacientes e realizar o agendamento online e imediato, a Doctoralia realiza regularmente pesquisas internas que mostram o perfil do usuário e as tendências de suas necessidades no Brasil e no mundo. Quando se fala de uma plataforma com mais de 60 milhões de usuários anuais interessados em conhecer mais sobre saúde, identificar médicos próximos às suas casas ou trabalho e verificar a qualidade dos mesmos com base em mais de 3 milhões de opiniões dos pacientes, percebe-se a importância de analisar estes dados consolidados.

Dos dados apurados por Doctoralia, hoje em dia, no Brasil, a maioria dos usuários da plataforma é formada por mulheres (75% dos usuários) profissionalmente ativas, entre 25 e 34 anos, vivendo em grandes centros urbanos. Segundo Llordachs, a predominância é feminina, pois são as mulheres que normalmente cuidam da saúde da família interagindo com os médicos e sempre buscam informações recentes sobre cuidados com a saúde.

Isso explica por que a maioria dos médicos pesquisados é da área da ginecologia, seguidos pela ortopedia, urologia, pediatria e dermatologia. “Hoje o paciente não quer mais esperar semanas para agendar uma consulta. As pessoas querem ser bem atendidas, a um bom preço e de forma eficiente. Este é o paciente 3.0. Estamos preparados para isso”  finaliza Llordachs.

O uso da Doctoralia é totalmente grátis para pacientes e permite que se faça uma melhor escolha com base nas informações do próprio profissional e de outros pacientes. Além disso, através da plataforma, os pacientes podem agendar consultas e fazer perguntas diretamente e de forma anônima com os médicos especialistas, gratuitamente. Os consultórios e profissionais de saúde tem acesso a ferramentas digitais para melhorar a gestão das consultas, como por exemplo: agendamento online, envio automático de SMS/e mail para lembrar os pacientes e melhor visibilidade.

ABIMED fomenta participação de empresas no MDSAP

O programa prevê uma auditoria única entre países e pode acelerar o registro e a entrada de produtos para a saúde no mercado.

A ABIMED (Associação Brasileira de Indústria de Produtos para Saúde), que representa cerca de 240 empresas de dispositivos médicos, realizou um workshop para fomentar a participação de suas associadas no MDSAP. O programa, integrado por cinco países, entre eles o Brasil por intermédio da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), permite que o órgão regulador aceite auditorias externas em substituição à sua inspeção de fábricas para concessão ou renovação do Certificado de Boas Práticas de Fabricação (CBPF) – pré-requisito para que as empresas possam colocar seus produtos no mercado.

O MDSAP (sigla em inglês para Programa de Auditoria Única em Produtos para Saúde) foi concebido pelas agências regulatórias da Austrália, Brasil, Canadá e Estados Unidos e posteriormente teve também a adesão do Japão.  O programa permite que os fabricantes de dispositivos médicos contratem um organismo auditor externo, autorizado pelas agências participantes, para realizar uma única inspeção de fábrica, que contemple os requisitos de todas as autoridades regulatórias envolvidas no programa.

“Hoje, para receberem os CBPF, as empresas multinacionais têm de ser vistoriadas por todas as agências reguladoras que comercializarão os produtos em seus mercados, um processo lento e redundante, que provoca aumento de custos. Com o MDSAP, os fabricantes receberão uma única visita, que servirá para todos”, explica Carlos Goulart, presidente-executivo da ABIMED.

Segundo ele, o relatório elaborado pelo organismo auditor é enviado para as agências dos países signatários do MDSAP, que o aceitará para emitir seu próprio certificado de boas práticas e para registro dos produtos ali fabricados. Além do potencial de redução de custos, o programa abreviará prazos para que os dispositivos médicos entrem no mercado e estejam acessíveis aos pacientes e em conformidade com os altos padrões de qualidade exigidos pela regulação.

Sobre a ABIMED

A ABIMED congrega cerca de 240 empresas de tecnologia avançada na área de equipamentos, produtos e suprimentos médico-hospitalares. Criada em 1996, é sócia-fundadora do Instituto Coalizão Saúde, membro do Conselho Consultivo do Instituto Ética Saúde e foi a primeira entidade da área da Saúde a criar e implementar um Código de Conduta para as empresas.

A associação também coopera com a Anvisa e com órgãos públicos da Saúde, fomentando a implementação de políticas e regulamentações que proporcionem à população acesso rápido a novas tecnologias e a inovações, em um ambiente ético de negócios.

 

ABIMED cria grupo de trabalho para propor melhorias na vigilância de produtos médicos em uso no mercado

A ABIMED-Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde está criando hoje um grupo de trabalho de Garantia de Qualidade  que tem como um de seus principais focos propor às autoridades de saúde melhorias no processo de vigilância dos equipamentos e dispositivos médico-hospitalares que já estão no mercado.

Fazem parte do grupo representantes da indústria do setor. A iniciativa surge em um momento importante, em que aumenta no mundo todo e também no Brasil a tendência de incrementar o monitoramento dos produtos que estão em uso. Esse processo, conhecido também como tecnovigilância, busca capturar eventos adversos e queixas técnicas e sugerir medidas para solucioná-los.

“Hoje o foco da vigilância está voltado principalmente para a fase pré-mercado, que avalia a segurança e eficácia dos dispositivos médicos antes de serem comercializados. Aperfeiçoar o monitoramento de desempenho dos produtos que estão no mercado é um avanço, que melhora a gestão de riscos e contribui para dar maior proteção aos pacientes”, afirma Carlos Goulart, presidente executivo da ABIMED.

O grupo nasce no momento em que a própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) busca aperfeiçoar as regras de pós-mercado e, segundo o executivo, tem o propósito de contribuir para esse processo.

Além de tratar das questões de tecnovigilância, o grupo também trabalhará as questões de qualidade em toda a cadeia de fornecimento de produtos para saúde, do pré ao pós mercado.

Sobre a ABIMED

A ABIMED congrega 230 empresas de tecnologia avançada na área de equipamentos, produtos e suprimentos médico-hospitalares. Criada em 1996, é sócia-fundadora do Instituto Coalizão Saúde, membro do Conselho Consultivo do Instituto Ética Saúde e foi a primeira entidade da área da Saúde a criar e implementar um Código de Conduta para as empresas. A associação também coopera com a Anvisa e com órgãos públicos da Saúde, fomentando a implementação de políticas e regulamentações que proporcionem à população acesso rápido a novas tecnologias e a inovações, em um ambiente ético de negócios.

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