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Mercado & Negócios

Índice de Confiança da Indústria sobe 3,4 pontos em junho

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) do FGV IBRE subiu 3,4 pontos em junho para 107,6 pontos, maior valor desde fevereiro (107,9 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 1,1 ponto. Leia Mais »

Dólar abaixo de R$ 5: cenário passageiro ou tendência?

Campinas, 25 de junho de 2021 – A notícia de que o dólar ficou cotado abaixo do patamar de R$ 5 pela primeira vez em mais de um ano animou o mercado e os investidores. Desde 10 de junho de 2020, o preço da moeda americana enfrentava oscilações para cima dos cinco reais e chegou bem perto de R$ 5,70. Mas por que o dólar está abaixo de R$ 5 agora e o que esperar daqui para frente? Leia Mais »

Índice IFECAP registra alta de 8,76% na confiança do empresário de SP em junho

O Índice IFECAP, indicador da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) que mede as expectativas do empresário do comércio do Estado de São Paulo, registrou alta de 8,76% para o mês de junho, em comparação com o mês anterior, maio de 2021. O Dia dos Namorados e a liberação dos saques do auxílio emergencial foram os responsáveis por impactar o movimento do comércio varejista paulista. Leia Mais »

Produção industrial cresce em maio, após queda em abril, aponta CNI

Sondagem Industrial, pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), aponta para resultados positivos em maio de 2021. A produção industrial, que tinha caído em abril, cresceu. O índice ficou em 52,8 pontos e é o melhor resultado para o mês desde 2017, o que indica um maio mais intenso do que os quatro anos anteriores. O índice varia de 0 a 100, com linha de corte em 50 pontos, os dados acima desse valor indicam crescimento e abaixo, queda na comparação com o mês anterior.

Além disso, o índice de evolução do número de empregados subiu para 51,1 pontos, se afastando da linha de 50 pontos. Já são 11 meses seguidos sem que o índice registre queda do emprego na indústria. A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) alcançou 70% em maio de 2021, após crescimento de dois pontos percentuais em relação a abril. A UCI se encontra 15 pontos percentuais acima da registrada em maio de 2020, que foi o primeiro mês de recuperação após a crise da primeira onda de Covid-19. O percentual é o maior para o mês desde 2014, quando alcançou 71%.

O índice de estoque efetivo em relação ao planejado registrou 49,2 pontos em maio, um recuo de 0,4 ponto na comparação com abril. Ainda assim, o índice permanece relativamente próximo à linha de 50 pontos que indica que os estoques estão próximos ao planejado pelas empresas.

O gerente de Análise Econômica, Marcelo Azevedo, explica que é importante notar que os estoques seguem próximos ao desejado. Esse fato, aliado a atividade positiva, se reflete nas expectativas positivas para os próximos meses. “É diferente do que ocorreu no ano passado, quando houve um pessimismo generalizado, em março e abril com o início da pandemia. Neste ano, mesmo em março, quando percebemos uma queda, os empresários nunca deixaram de ficar otimistas e, desde então, esse otimismo vem aumentando”, avalia.

Intenção de investimento aumentou em junho em relação a maio e segue acima da média histórica 

O otimismo dos empresários industriais em relação aos próximos seis meses voltou a crescer em junho. O índice de expectativa de demanda aumentou 1,2 ponto em relação a maio e está 11,2 pontos superior ao registrado em junho de 2020. Esse é o maior nível do indicador em 2021. O otimismo em relação à exportação permaneceu praticamente constante em relação ao mês anterior: alta de 0,1 ponto.

A intenção de investimento aumentou em relação a maio e segue acima da média histórica. O índice de intenção de investimento alcançou 57 pontos em junho de 2021. Trata-se de alta de 1,2 ponto em relação a maio. O índice se encontra 15,6 pontos acima do registrado em junho de 2020.

Copom: Inflação persiste, mas economia evolui mais que o esperado

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) informou hoje (22) que o aumento de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, levou em consideração a “persistência da pressão inflacionária” maior que a esperada, sobretudo entre os bens industriais. Apesar da persistência, o comitê identifica tendência de melhora na economia do país. Na última quarta-feira (16), o Copom elevou a Selic de 3,5% ao ano para 4,25% ao ano.

“Adicionalmente, a lentidão da normalização nas condições de oferta, a resiliência da demanda e implicações da deterioração do cenário hídrico sobre as tarifas de energia elétrica contribuem para manter a inflação elevada no curto prazo, a despeito da recente apreciação do Real”, informou a autoridade monetária ao divulgar a ata da reunião realizada na semana passada pelo comitê.

Apesar da persistência inflacionária apontada, o BC prevê uma “evolução mais positiva do que o esperado” para a economia brasileira, conforme vem sendo identificado nos indicadores recentes que mostram “revisões relevantes” nas projeções de crescimento. Com isso, acrescenta a ata, “os riscos para a recuperação econômica reduziram-se significativamente”.

No cenário externo, a ata registra que estímulos fiscais e monetários em alguns países desenvolvidos têm promovido ”uma recuperação robusta da atividade econômica”, o que corrobora para um cenário mais otimista nesses países.

“No cenário básico, com trajetória para a taxa de juros extraída da pesquisa Focus e taxa de câmbio partindo de US$ 5,052, e evoluindo segundo a paridade do poder de compra, as projeções de inflação do Copom situam-se em torno de 5,8% para 2021 e 3,5% para 2022”, diz a ata.

Levando em conta esse cenário, o Copom prevê uma trajetória de juros que se eleva para 6,25% ao ano em 2020 e para 6,5% ao ano, em 2022. “As projeções para a inflação de preços administrados são de 9,7% para 2021 e 5,1% para 2022. Adota-se uma hipótese neutra para a bandeira tarifária de energia elétrica, que se mantém em ‘vermelha patamar 1’ em dezembro de cada ano-calendário”, complementa.

Na avaliação do BC, manifestada semana passada pelo Copom, foi dito que o cenário indica ser apropriada a normalização da taxa de juros para patamar considerado neutro, de forma a mitigar a disseminação dos atuais choques temporários sobre a inflação. “Não há compromisso com essa posição e que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar o cumprimento da meta de inflação”, complementa a nota.

Para a próxima reunião, a expectativa é de “continuação do processo de normalização monetária com outro ajuste da mesma magnitude”. O comitê, no entanto, ressalta que uma deterioração das expectativas de inflação para o horizonte “pode exigir uma redução mais tempestiva dos estímulos monetários”.

Trajetória

Com a decisão, a Selic continua em um ciclo de alta, depois de passar seis anos sem ser elevada. De julho de 2015 a outubro de 2016, a taxa permaneceu em 14,25% ao ano. Depois disso, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano, em março de 2018.

Em julho de 2019, a Selic voltou a ser reduzida até alcançar 2% ao ano em agosto de 2020, influenciada pela contração econômica gerada pela pandemia de covid-19. Esse foi o menor nível da série histórica iniciada em 1986.

Inflação

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

O centro da meta inflacionária, definida pelo Conselho Monetário Nacional, está em 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: Agência Brasil.

Balança comercial brasileira acumula superávit de US$ 1,648 bi no 1º trimestre

O Boletim Econômico produzido pelo Núcleo de Estudos da Conjuntura Econômica (NECON) da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), analisou dados balança comercial do Brasil no 1º trimestre de 2021: o superávit chegou a US$ 1,648 bilhões nos três primeiros meses do ano. Leia Mais »

Confiança da indústria teve nova alta em junho de 2021, diz CNI

Índice avançou pelo segundo mês consecutivo e está próximo dos patamares registrados durante a recuperação econômica do segundo semestre de 2020 Leia Mais »

Atividade industrial surpreende e segue elevada, avalia CNI

Horas trabalhadas, utilização da capacidade instalada, emprego, massa salarial real e rendimento médio real cresceram na passagem de março para abril, período auge da segunda onda de Covid-19 Leia Mais »

Varejo inicia processo de retomada de crescimento, aponta a KPMG

“A pesquisa apontou que o consumo de artigos essenciais permanece em alta, enquanto o comércio digital surge como solução para a continuidade dos negócios Nesse cenário, o e-commerce consolidou-se como resposta ao fechamento das lojas, sendo que muitos comerciantes incorporaram o canal digital em definitivo”, analisa o sócio líder do segmento de varejo e líder de Clientes & Mercados da KPMG para as Regiões Norte e Nordeste, Paulo Ferezin.
Com relação às tendências para o setor de varejo, o relatório apontou que planejamentos plurianuais devem incorporar modelos mais flexíveis e de curto prazo. Decisões operacionais deverão ser mais direcionadas e embasadas por análise de dados em tempo real, com uso de inteligência artificial. O relatório indica mais alguns tópicos prioritários:

• Modelo De Negócios: Marcas precisam demonstrar propósito, sustentabilidade, engajamento social e preocupação/cuidado com o cliente. Examinar novos modelos de negócios, estratégias de canais, contratos de trabalho e parcerias existentes. Uma parcela das lojas não serão mais reabertas e o foco do segmento estará nos canais digitais. Ampliação das lojas inteligentes (prateleira virtual, redução de espaço físico, cauda longa somente online, provador virtual);
• Modelo Operacional: Maior sinergia entre fabricante e varejo: Repensar o “custo de fazer negócios”, com automação de processos por meio de RPA (automação) e IA (Inteligência Artificial). Os varejistas precisam reconhecer que as formas convencionais de corte de custos não serão suficientes e precisarão ir além para retornar à lucratividade. Será fundamental entender e modelar a demanda em cada um dos canais, balanceando o cronograma de reabertura de lojas físicas com o avanço do comercio digital. As lojas devem passar por alteração de layout e controle de fluxo, para evitar aglomerações;
• Mudanças De Hábitos Dos Consumidores: Por um bom tempo as interações pessoais não serão mais as mesmas. Os consumidores não se sentirão confortáveis em retornar rapidamente para lojas físicas nem para locais com aglomerações, os canais digitais seguirão em alta, impulsionados por conteúdo de qualidade, influenciadores e promoções. Varejo de pouco contato cai no gosto do consumidor.
• Estratégia Lean: O varejo demanda muita inovação, seja em seu canal digital, seja na preparação das lojas para o conceito do Varejo Seguro. Soluções de rápida implementação são a tendência.
• Colaboradores: Equipe de back office deve ter retorno gradual, mantendo parte do trabalho em modalidade híbrida. O vendedor digitalizado, potencializado por tecnologia digital, passará a atuar nas lojas, mantendo a segurança e o cuidado necessário.
• Estrutura De Capital: Revisão dos portfólios de lojas, categorias e sortimento, preservando resultados de curto prazo e caixa. Fortalecimento da estrutura de capital e ampliação do CAPEX voltado à transformação dos negócios para a “Nova Realidade”;
• Gestão De Riscos: Fortalecer e/ou implementar uma política de gestão de riscos, Governança e Gestão ESG, que permitam à companhia enfrentar cenários de crise antes vistos como impossível ou improvável.

Sobre a pesquisa “Tendências e a nova realidade – 1 ano de covid-19”:

O relatório da KPMG traz informações relevantes e um balanço sobre como as empresas vêm respondendo aos desdobramentos desde o início da crise, indicando quatro padrões de retomada para os setores. De acordo com a pesquisa, podem ser consideradas em processo de crescimento, as empresas que escalam o pós covid-19 com o comportamento do consumidor favoravelmente alterado durante a crise. Já no retorno ao normal, essas organizações são vistas como essenciais. No terceiro estágio intitulado no relatório como “transformar para emergir” estão as empresas que se recuperarão, mas ao longo de um caminho prolongado, exigindo reservas de capital para resistir e transformar modelos operacionais e de negócio. Por fim, em reiniciar, essas organizações lutam para se recuperar da covid-19 devido à demanda permanentemente reduzida por ofertas, capital insuficiente para evitar recessão prolongada ou má execução da transformação digital.

“A análise destaca que líderes de diferentes mercados têm buscado enfrentar esse momento com resiliência, informação e planejamento estratégico, de modo a antecipar possíveis entraves e obstáculos e, assim, obter os resultados esperados mesmo em um período complexo e desafiador. O estudo aponta as especificidades dos setores abordados, incluindo as tendências, as medidas que as empresas têm adotado para mitigar os reflexos do atual cenário, os principais desdobramentos observados neste último ano, as lições aprendidas e os riscos inerentes aos mercados”, finaliza o sócio de clientes e mercados da KPMG no Brasil e América do Sul, Jean Paraskevopoulos.

O documento completo está disponível no seguinte link: https://home.kpmg/br/pt/home/insights/2021/04/negocios-nova-realidade.html

Fonte: RV&A

Vanessa Tavares é a nova Diretora de Negócios da divisão de Pharma da Kerry Latam

A Kerry, líder mundial no desenvolvimento de soluções em Taste & Nutrition para os mercados de alimentos, bebidas e produtos farmacêuticos , apresenta Vanessa Tavares como a nova Diretora de Negócios da divisão de Pharma e Biotecnologia da Kerry – LATAM. Leia Mais »

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