segunda-feira , 29 abril 2024
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Mercado & Negócios

FGV IBRE: IGP-M varia 0,78% em julho

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,71% em julho, ante 0,42% em junho. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou 1,08% em julho. No mês anterior, o índice havia registrado taxa de 1,32%. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 2,45% para 1,36%, no mesmo período. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, variou 1,13% em julho, ante 1,95% no mês anterior. Leia Mais »

Caged: Brasil gera 309 mil empregos formais em junho

O Brasil gerou 309.114 postos de trabalho em junho deste ano, resultado de 1.601.001 admissões e de 1.291.887 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado de 2021, o saldo positivo é de 1.536.717 novos trabalhadores no mercado formal. Os dados são do Ministério da Economia, que divulgou hoje (29) as Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged.

O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 40.899.685, em junho, o que representa uma variação de 0,76% em relação ao mês anterior.

De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, é a primeira vez desde a crise de 2015 que o país ultrapassa o patamar de mais de 40 milhões de postos formais de trabalho. Ele acredita que a retomada da economia brasileira e o retorno seguro ao trabalho continuarão em ritmo acelerado com o avanço da vacinação da população contra covid-19, em especial nos setores de serviços e comércio, os mais afetados pelas medidas de enfrentamento à crise sanitária.

A próxima divulgação do Caged já deve acontecer sob o comando do ministro Onyx Lorenzoni, que vai assumir o Ministério do Trabalho e Previdência, que está sendo recriado. Guedes destacou que a equipe da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, que hoje está na Economia, seguirá o trabalho na nova pasta.

Segundo ele, o foco será a geração de oportunidades de trabalho aos jovens e formalização de cerca de 38 milhões de trabalhadores informais que hoje recebem o auxílio emergencial do governo. Em breve, ainda de acordo com Guedes, serão lançados novos programas, como o serviço social voluntário e os bônus de inclusão produtiva (BIP) e de incentivo à qualificação profissional (BIQ).

“Tememos muito o efeito cicatriz, que é a mutilação de uma geração em função de uma pandemia dessa, já no setor educacional, já temos esse receio no setor educacional. E queremos, então, acelerar a absorção desses jovens, seja com treinamento de qualificação profissional, seja com serviço social voluntário para que eles se preparem para o mercado formal de trabalho”, disse o ministro, durante coletiva virtual para divulgar os dados do Caged.

A expectativa é que o BIP e o BIQ gerem cerca de 2 milhões de empregos para jovens de 16 a 22 anos. As vagas deverão ser de meia jornada de trabalho, com bônus de meio salário mínino. Parte do bônus, o BIP, será pago inicialmente com dinheiro público e depois com recursos do Sistema S, e a outra parte, o BIQ, pago pelo empregador.

Dados do emprego

No mês passado, os dados apresentaram saldo positivo no nível de emprego nos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços, com a criação de 125.713 postos, distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; comércio, que criou 72.877 novos empregos; indústria geral, saldo positivo de 50.145 postos, concentrados na indústria de transformação; agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, mais 38.005 postos de trabalho gerados; e construção, que registrou 22.460 novos trabalhadores.

Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego, sendo que houve aumento de trabalho formal nas 27 unidades da Federação. Em termos relativos, dos estados com maior variação em relação ao estoque do mês anterior, os destaques são para o Piauí, com a abertura de 4.597 postos, aumento de 1,5%; Alagoas que criou 4.651 novas vagas (1,36%); e Maranhão, com saldo positivo de 6.745 postos (1,31%).

Os estados com menor variação relativa de empregos em junho, em relação a maio, são Rio Grande do Sul, que teve criação de 11.446 postos, aumento de 0,44%; Bahia, com saldo positivo de 7.604, alta de 0,43%; e Sergipe, que encerrou o mês passado com mais 1.107 postos de trabalho formal, crescimento de apenas 0,41%.

Em todo o país, o salário médio de admissão em junho de 2021 foi de R$ 1.806,29. Comparado ao mês anterior, houve redução real de R$ 1,59 no salário médio de admissão, uma variação negativa de 0,09%.

As estatísticas completas do Novo Caged estão disponíveis na página do Ministério da Economia. Os dados também podem ser consultados no Painel de Informações do Novo Caged.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: Agência Brasil

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Comércio de SP: confiança do empresário subiu 10,91% em julho, mostra pesquisa da FECAP

O IFECAP, índice da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) registrou alta de 10,91% na confiança do empresário do comércio do estado de São Paulo no mês de julho, quando comparado com junho de 2021.

O Índice Geral registrou 135,26 pontos, na série sem ajuste sazonal. Todos os indicadores se encontram acima dos 100 pontos, o que indica otimismo.

Crédito: Divulgação

O Índice Momento Atual apresentou alta de 13,64%, na comparação com o mês anterior, registrando 129,15 pontos. O resultado foi influenciado pelas vendas e encomendas, 11,33% (126,46 pontos) e 15,85% (122,51 pontos) acima do verificado em junho de 2021, respectivamente.

A situação geral dos negócios (+13,89%), também melhorou quando comparado com o mês anterior, atingindo 138,49 pontos.

Com o avanço da vacinação, sendo São Paulo o primeiro estado a vacinar (com uma dose) metade da população contra COVID-19, um maior movimento de clientes pôde ser visto nos comércios paulistas. Mas, apesar da recuperação econômica, o desemprego continua em alta, abrindo espaço para a volta dos camelôs na Av. Paulista, Brás e 25 de Março, que aproveitam a passagem de clientes nestas regiões de comércio, trabalho e lazer.

Os resultados do Índice Futuro, que registra as expectativas para os próximos três meses, apresentou alta, na comparação com o mês anterior (+7,45%), registrando 144,42 pontos. Os resultados do Índice Futuro se devem as expectativas de vendas para os próximos três meses, com alta de 9,05% (151,03 pontos), quando comparamos com o mês anterior. As expectativas de encomendas futuras tiveram uma alta de 5,75% (quando comparado com junho de 2021), alçando 137,80 pontos.

De acordo com o comunicado de 21 de julho do Governo do Estado de São Paulo, 288 municípios não apresentaram novas mortes por COVID-19 na última semana, esses dados não só refletem os resultados da vacinação, mas também indicam o caminho para nova flexibilizações. Mesmo com a variante delta, o vice-governador disse que “não há expectativa” de mudar o planejamento de encerrar a atual fase de transição em 31 de julho. As novas medidas melhoram as expectativas dos empresários, que esperam aumento da capacidade de ocupação dos estabelecimentos.

ENTENDA A PESQUISA

Índice FECAP de Expectativa nos Negócios

Composto pela compilação de informações sobre as empresas do comércio varejista do Estado de São Paulo, o IFECAP considera o desempenho atual das vendas a clientes e das encomendas a fornecedores, bem como a avaliação geral da situação atual do negócio. O índice avalia ainda informações sobre as expectativas dos empresários quanto às vendas e encomendas para os próximos três meses.

O IFECAP – Índice FECAP de Expectativa nos Negócios consiste em um indicador baseado em metodologia largamente utilizada por diversos países. Há mais de 12 anos, a FECAP coleta dados e calcula mensalmente o índice, que avalia a situação atual das empresas do comércio varejista, com informações sobre o desempenho atual das vendas e das encomendas.

A escolha do comércio varejista como universo da pesquisa se deve ao fato de ser esse setor o elo entre a indústria em geral e o consumidor final, uma vez que grande parte da produção de todos os setores da economia acaba circulando de alguma forma pelas empresas do comércio. Seu principal uso refere-se à previsão do nível de atividade da economia, isto porque o índice procura avaliar a expectativa real dos empresários em relação às variáveis chaves, como encomenda a fornecedores e venda ao consumidor final, ou seja, a antecipação do comportamento da produção e renda.

O IFECAP é composto pela compilação de informações sobre o desempenho atual das vendas e das encomendas, bem como a avaliação sobre a situação atual das empresas do comércio varejista. Consideram-se ainda informações sobre a expectativa dos empresários quanto ao desempenho das vendas e das encomendas para os próximos três meses.

Indicadores

O IFECAP divide-se em três indicadores:

Índice Momento Atual: diz respeito às respostas dos empresários sobre as suas encomendas atuais, realizadas junto a seus fornecedores; a evolução das vendas no período atual; e a avaliação da situação geral dos negócios;
Índice Futuro: calculado com base nas expectativas dos empresários em relação às suas vendas e encomendas em um horizonte temporal de 3 meses;
Índice Geral: é o indicador composto da agregação dos dois índices descritos acima.

Metodologia

A metodologia do IFECAP considera um conjunto de perguntas qualitativas referidas às expectativas do empresário. São pesquisadas diversas empresas do comércio varejista nas cidades de São Paulo.

Todas as pesquisas do Instituto de Finanças FECAP podem ser conferidas no link: https://www.fecap.br/pesquisa-iff-ifecap/

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FGV IBRE: Corrente de comércio e superávit comercial atingem recordes históricos

A balança comercial no ano de 2021 continua registrando resultados que superam os valores obtidos ao longo da série histórica, desde 1997. O saldo da balança comercial de junho foi de US$ 10,4 bilhões o que levou a um saldo acumulado no primeiro semestre de US$ 36,7 bilhões, ultrapassando o superávit de US$ 31,9 bilhões obtido no primeiro semestre de 2017. A corrente de comércio em junho foi de US$ 45,8 bilhões, um aumento de 61,4% em relação a igual período de 2020 e no acumulado do ano até junho alcançou o valor de US$ 235 bilhões. As exportações também atingiram valores recordes seja na série mensal ou na do primeiro semestre do ano. Leia Mais »

Anvisa divulga dados das séries históricas entre 2015 e 2019 da indústria farmacêutica

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