Médica infectologista esclarece fatores de desinformação sobre a imunização contra a doença no Brasil
O vírus da COVID-19 segue circulando por todo o país, com novas variantes surgindo, como é o caso da recém-descoberta no estado do Ceará. Segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde, 80% dos casos registrados em novembro foram da sublinhagem JN.1, da variante BA.2.86, uma ramificação da ômicron que conta com mais de 35 mutações do vírus. Desse modo, a melhor forma de combater a circulação e a mutação desse vírus é a vacinação, que segue ativa em todo o país para quem não tomou a dose bivalente ou precisa colocar em dia sua caderneta de vacinação.
A partir de 2024, o Ministério da Saúde incluirá a vacina contra a COVID-19 no Programa Nacional da Imunizações (PNI), com a recomendação de priorizar crianças de 6 meses a 5 anos e grupos de maior risco de desenvolver a doença, como idosos, imunocomprometidos, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades e com deficiências permanentes.
Dra. Andréia Maruzo Perejão, médica infectologista do São Cristóvão Saúde, conta que, com a queda no número de casos e uma gama de notícias falsas que se espalham pela Internet, a população deixou de atualizar suas carteiras de vacinação com todas as doses da vacina contra COVID-19. “Precisamos ter em mente que todas as vacinas disponíveis no Brasil, não apenas a da COVID-19, são essenciais para erradicar doenças graves. Quando uma pessoa deixa de se vacinar, coloca em risco toda uma história de sucesso no combate de doenças e que ajudou a erradicar a poliomielite e a varíola, por exemplo. Agora, após o pico da pandemia, manter um calendário de imunização é primordial”.
Vacinação e seus efeitos
Ainda de acordo com a infectologista, os efeitos colaterais da vacina são mínimos e acontecem com poucos pacientes, como dor na região da aplicação, um pouco de febre e dor no corpo. “Qualquer outra informação que trate dos efeitos colaterais é falsa. Em caso de dúvidas, vale consultar um profissional da saúde capacitado para falar sobre o assunto”, enfatiza a especialista.
Atualmente, existe um esquema vacinal inicial para cada grupo etário e grupos específicos de pacientes, como os que têm comorbidades, gestantes e idosos. “Dependendo das características de cada um desses grupos, existe uma dosagem adequada, que foi determinada através de estudos científicos que avaliam o que seria o ideal para garantir uma melhor proteção para cada um desses indivíduos”, revela Dra. Andréia.
As clínicas de vacinação do São Cristóvão Saúde disponibilizam vacinas da COVID-19 e todas as outras que já fazem parte do PNI do Ministério da Saúde, além de uma estrutura com o que há de mais atual no serviço de imunização e profissionais especializados, dispondo de vacinas imprescindíveis para todas as faixas etárias. Para mais informações, entrar em contato pelos telefones 11 4305-2052 / 11 2029-7222 (Ramal 7005), ou pelos e-mails vacina@saocristovao܂com܂br e vacina4@saocristovao܂com܂br