sexta-feira , 26 abril 2024
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Inovações complementam a experiência do visitante na Nano Trade Show

Paralelo à Analitica Latin America aconteceu, mais uma vez, a Nano Trade Show, evento que reuniu entre 24 e 26 de setembro, em São Paulo (SP), as principais empresas, organizações e iniciativas do setor de nanotecnologia. Presente no espaço estava a Rede MT Nanoagro, uma iniciativa de professores e pesquisadores da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, em Cuiabá, para incentivar pesquisas e o desenvolvimento da nanotecnologia no Brasil.

Para o evento, a rede de pesquisadores trouxe diversas aplicações nas áreas de nanobiotecnologia, nanopesticidas, nanotecnologia em alimentos, pontos quânticos de carbono, entre outras inovações. A pesquisadora Katiuchia Takeuchi, que é engenheira de alimentos, demonstrou uma de suas criações disponíveis no estande: uma castanha do Brasil recoberta com nanofilme ativo e antioxidante. Com esse revestimento, a vida útil da castanha pode aumentar em até 4x, além de diminuir o aspecto de ransificação que costuma aparecer no fruto. “Eu preparei uma nanoemulsão com tocoferol que possui vitamina E, um excelente antioxidante. É bom tanto para o fruto, que dura mais tempo, como para quem consome, pois a vitamina é ótima para nosso organismo. E como é feita com nanotecnologia, não faz nenhuma diferença no sabor e nem possui contraindicações”, explica.

Quem também trouxe novidades foi a Embrapa, com soluções para a nanotecnologia verde. Em parceria com a Tecsinapse, o pesquisador Luciano Paulino da Silva apresentou uma das inovações inéditas que o instituto está investindo, os nanopigmentos magnéticos, que são materiais com um alto valor de magnetismo e também estão organizados em nanoescala. Os produtos nanométricos podem ganhar novas propriedades, como no caso dos nanopigmentos que possuem maior reatividade aumentada.

“Esse material era muito limitado em cores, tendo do marrom avermelhado, ao preto. Quando aplicamos o campo magnético ele acaba apenas arrastando o material, o que o torna limitado no uso de algumas aplicações. Após quatro anos de pesquisa, desenvolvemos uma nova tecnologia de nanoescala com novos atributos de cores. Aplicando um imã em qualquer dessas cores, geramos uma movimentação magnética e isso abre um grande leque para que os pigmentos sejam aplicados e usados nos mais variados setores”, explicou Silva.

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