sexta-feira , 26 abril 2024
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EMS fica com 30% da produção parada, mas garante suprir abastecimento

A Defesa Civil de Hortolândia (SP) desinterditou as 12 casas no entorno da indústria farmacêutica EMS na manhã desta quarta-feira (24). As residências foram afetadas pela fumaça e pela fuligem do incêndio de grandes proporções que atingiu a empresa, no último sábado (20). A partir da desinterdição está liberado o acesso dos moradores ao local.

A EMS se comprometeu a avaliar os danos materiais e oferecer limpeza nos imóveis. A previsão é que esse trabalho comece o mais breve possível. Estava previsto ainda para esta quarta, mas, por conta da chuva, foi adiado. Segundo a empresa, quando parar de chover ele será iniciado.Os técnicos do órgão estiveram nas residências nesta manhã e verificaram que não havia mais fumaça no local, informou a Prefeitura. A Defesa Civil já tinha avaliado que não houve danos nas estruturas dos imóveis.

Segundo o major Paulo Monteiro Filho, do Corpo de Bombeiros de Campinas, os trabalhos dos bombeiros terminaram nesta terça (23) com o início da demolição técnica. Sobre os focos que ainda persistem no local, são poucos e a chuva desta quarta vai ajudar a apagá-los, explica.

A equipe de brigadistas da EMS vai manter a observação, segundo ele.

Funcionários do setor de Recursos Humanos e engenheiros civis da EMS vão acompanhar a vistoria nas residências junto com os moradores, e vão verificar danos materiais, como móveis e objetos danificados e a necessidade de pintura de paredes, por exemplo. A limpeza será feita por uma empresa terceirizada contratada pela EMS.

Os moradores continuarão hospedados no hotel até que tenham condições de retornar às suas casas.

Demolição vai levar 20 dias

Parte do galpão onde funcionava o almoxarifado da indústria começou a ser demolida nesta terça. O trabalho tem previsão de até 20 dias de duração.

“A dimensão exata do incêndio e dos impactos na estrutura da empresa estão em avaliação técnica”, diz a nota da EMS divulgada nesta quarta.

30% da produção parada

Das duas plantas fabris da EMS, que são independentes, a responsável por 70% da produção retomou as atividades na segunda-feira (22) e a menor, que responde por 30%, permanece parada. Ela fica no prédio vizinho ao almoxarifado e foi afetada pelo incêndio.

A EMS disse que não há previsão para esta fábrica voltar a operar. Só no fim de semana, quando o complexo industrial ficou parado, mais de 4 milhões de unidades de medicamentos deixaram de ser produzidos.

“A empresa possui outras unidades fabris no Brasil que deverão suprir o abastecimento de produtos, além de estoques de produtos acabados em um centro logístico em Jaguariúna”, completa a nota.

Fonte: G1

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