segunda-feira , 29 abril 2024
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Depois da Integridade de Dados, a Governança

A integridade de Dados críticos em indústrias de Life Sciences é uma questão, que se tiver o cuidado merecido e exigido pelas agências reguladoras mantém a empresa alinhada com as Boas Práticas de Fabricação e evita sanções prejudiciais ao processo produtivo e aos negócios.

Para se alcançar e manter este status de Compliance é necessária a implementação e manutenção de uma política de Data Governance, que seja eficiente em assegurar o status de Integridade dos Dados alcançado pela empresa, que envolve a sustentabilidade do dado, desde sua geração até o fim do seu ciclo de vida, seja ele em papel ou eletrônico.

São procedimentos que acionam profissionais de diferentes áreas da indústria, mas sobretudo exige o essencial apoio da alta direção, para implementar políticas de Data Integrity, promover treinamentos e uma mudança de cultura, que forneça autonomia aos envolvidos com o tema e dissemine entre os demais profissionais, a importância que a Governança de Dados tem para os negócios da companhia.

Considerar essas necessidades já no processo de Validação de Sistemas auxilia na implementação de uma Governança de Dados contínua.

Áreas envolvidas no processo de Governança de Dados

A Garantia de Integridade dos Dados, envolvendo o seu ciclo de vida, deve ser baseada em riscos e a mitigação desses riscos envolve as áreas Organizacional e Técnica da empresa, com procedimentos de rotina, treinamento da equipe, controle da geração e os registros dos dados, implementação de um programa de Governança de Dados e inspeções para atestar sua efetividade.

Veja também: Integridade de Dados na Indústria Farmacêutica

Quando implementada na empresa, a política de Governança de dados cria uma estrutura que envolve o Sistema de Gerenciamento da Qualidade, com subseção de responsabilidades para as áreas de controle de qualidade e Sistema de Qualidade, pois existem dados gerados em toda companhia, com a revisão periódica de produto e o Quality Risk Management.

Papeis de profissionais na Governança de Dados
Reorganização e definição objetiva do papel de cada profissional

De certa forma, os papeis sugeridos pelos guias na implementação de uma política de Governança de Dados já existem dentro das empresas, faltando apenas uma reorganização e definição objetiva de qual a responsabilidade do profissional designado.

Além do gerenciamento Sênior, surge o papel de um comitê de gerenciamento de Integridade de Dados, corporativo ou local, responsável por atividades essenciais para a manutenção da política de Governança e integridade dos dados.

Dono do processo, dono dos dados, dono do sistema

Profissionais que conhecem os detalhes do processo, responsáveis pelo sistema, suas aplicações e pela administração de ações que garantem a integridade dos dados, autorizando ou negando o acesso aos mesmos.

Além dos papeis de “donos”, existe o papel do administrador dos dados e da tecnologia utilizada, que devem implementar requisitos solicitados pelo dono dos dados e por garantir que a plataforma utilizada atenda as exigências de Data Integrity.

Papel do T.I. na Governança de Dados

O departamento de T.I. é o player chave para evitar mudanças diretas no Banco de Dados, que podem acarretar aberturas de desvio por procedimentos que representam riscos ao estado de íntegro dos dados.

Já na Análise de Riscos, feita pela equipe de validação de sistemas, essa condição deve ser observada, para que sejam apontadas ações que minimizem o risco à integridade de dados BPx relevantes, como acesso ao Sistema via aplicação e procedimentos para não travar o processo, no caso de uma excepcionalidade, que vá de encontro ao que orienta os Guias de Data Integrity.

Adequação do sistema à Política de Governança de Dados

Sistema Manual

Se a geração do dado for manual, é elaborada uma análise de riscos para definir o grau de implementação de pops e sugerir uma mudança nos procedimentos, como implementação de duplo check.

Sistema Eletrônico

Se os atributos críticos de qualidade forem gerados por sistema eletrônico, será possível identificar os dados BPx relevantes através de um GAP ASSESSMENT, um documento que possibilita uma visão completa dos itens de Data Integrity existentes no Sistema, como aderência ao FDA 21 CFR Part 11, presença de procedimentos no sistema e tratamento dos dados BPx relevantes.

A Governança de Dados está dentro do Sistema da Qualidade Farmacêutico e envolve diferentes áreas e procedimentos para sua implementação. Após a identificação dos registros críticos gerados pelo sistema, tem início uma série de ações para identificar os riscos a integridade dos dados e consequentemente às Boas Práticas de Fabricação.

Para que o sistema atenda os requisitos de Data Integrity e seja implementada uma política de Governança de Dados eficiente, as adequações realizadas devem ser registradas e desafiadas ao longo do tempo, para garantir que as ações de qualidade estão sendo seguidas.

Este artigo teve como referência a palestra da Diretora Técnica Silvia Martins, no FiveCon 2017. Com Colaboração de Demetrius Rocha, Frederico Quintão e Revisão de Silvia Martins.

Especialista em BPF desvenda a RDC 47/2013 – Boas Práticas de Fabricação de Produtos Saneantes

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O farmacêutico na indústria cosmética

A indústria voltada à produção de itens de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos está em expansão no Brasil. Esse é um mercado dinâmico e muito promissor no país. Prova disso é que, atualmente, o Brasil se destaca como um dos principais mercados mundiais para a venda desse tipo de produto, ficando atrás apenas de Estados Unidos e Japão.

O bom desenvolvimento dos negócios da indústria cosmética no Brasil abre ótimas perspectivas e oportunidades de atuação para o farmacêutico. A presença desse profissional é fundamental nesse setor da indústria, principalmente em áreas como qualidade, pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, validação, entre outros campos.

A área cosmética garante ao farmacêutico a chance de trabalhar de forma especializada em cosmetologia, dentro de grandes indústrias nacionais e multinacionais. Nesse contexto, o profissional pode aplicar seus conhecimentos em áreas de controle de produção, processos, gestão e qualidade. Esse campo de atuação em cosmetologia foi regulamentado pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), segundo as determinações da Resolução 406.

Qual é o perfil requisitado para o farmacêutico que atua na Indústria Cosmética?
O farmacêutico é um profissional bastante valorizado no mercado da indústria cosmética, mas, para ter sucesso nessa área, o profissional precisa ter o perfil adequado e buscar o desenvolvimento constante de suas competências, além, é claro, de se manter atualizado em relação às inovações e práticas do mercado.

Do ponto de vista da carreira, o trabalho nas grandes indústrias da área de cosméticos, beleza e estética garante uma das melhores remunerações para o farmacêutico, desde que ele tenha a especialização para atuar no segmento. Para conquistar uma boa oportunidade nessa indústria, é fundamental que o profissional seja especializado em cosmetologia, com amplo conhecimento em farmacotécnica, estética, tecnologia cosmética, fisiologia, entre outras áreas. Além disso, o domínio do inglês como segundo idioma é essencial para que o farmacêutico se destaque nesse mercado.

Buscar uma especialização em tecnologia industrial e em cosmetologia é uma iniciativa importante para quem pretende atuar nessa indústria. Além disso, também é recomendado o desenvolvimento de habilidades de comunicação, marketing, relacionamento interpessoal e gestão industrial.

Áreas de atuação do farmacêutico na Indústria Cosmética
De uma forma geral, o farmacêutico pode atuar em três frentes distintas dentro da indústria cosmética. São elas:

Pesquisa e Desenvolvimento – O profissional se dedica ao desenvolvimento de novos produtos, lançando ou aprimorando formulações e produtos cosméticos.

Qualidade – O farmacêutico trabalha para garantir as boas práticas de produção e os padrões de qualidade. O profissional também pode se dedicar à realização de estudos de estabilidade microbiológica e físico-química.

Gestão e Assuntos Regulatórios – O profissional atua na gestão da produção, no registro de novos produtos junto aos órgãos competentes, no controle de matérias-primas, na gestão de equipes e na manutenção das boas práticas dos processos de produção.

Além dessas três áreas principais, os farmacêuticos que atuam na indústria cosmética também podem realizar treinamentos, prestar consultoria, avaliar a infraestrutura industrial, ajustar processos e instalações, fazer ensaios biológicos, avaliar os procedimentos de produção e validar os processos, corrigir problemas e falhas, participar de auditorias, controlar lotes de produtos, gerenciar laboratórios, entre outras coisas. Como é possível perceber, as possibilidades são inúmeras e muito interessantes!

Fonte: M&D Consultoria

 

Práticas sustentáveis resultam em benefícios ao Grupo Boticário

A sustentabilidade está na alma e na essência do Grupo Boticário, que controla quatro unidades de negócio: O Boticário, Eudora, quem disse, berenice? e The Beauty Box. Assuntos que mostram o propósito da empresa, conectadas às tendências sociais e ambientais, como equidade de gênero, logística reversa, ecoeficiência, certificações, métodos alternativos a testes em animais e muitas outras iniciativas permeiam o jeito do Grupo fazer negócio, desde a obtenção das matérias-primas até a reciclagem das embalagens, orientando a organização nas decisões e práticas.

A beleza pode transformar a vida de cada um e, assim, transformar o mundo ao seu redor. Pensando nisso, a empresa tem o maior programa de logística reversa do Brasil em pontos de coleta. São mais de 4 mil pontos de venda que recolhem as embalagens devolvidas pelos consumidores e destinam para cooperativas de materiais recicláveis, gerando renda e garantindo a inserção desses materiais em outros ciclos produtivos. Em 2016, 1.200 catadores foram beneficiados por essa ação e têm oportunidades de profissionalização.

O Relatório de Sustentabilidade de 2016 mostra que o Grupo deu continuidade à implementação das melhores práticas de produção, operação e canais de venda, transformando realidades em busca de um futuro melhor em parceria com colaboradores, franqueados, fornecedores e consumidores. Afinal, a empresa tem como propósito transformar a vida de cada um, e assim, transformar o mundo ao redor.

“Já são mais de 10 anos de atualização e mobilização, com ações muito consistentes. As ações de sustentabilidade contribuem com a jornada de transformação que a empresa quer ver no mundo, e as novas conquistas alcançadas em 2016 reforçam esse amadurecimento do tema dentro da empresa”, destaca o CEO do Grupo Boticário, Artur Grynbaum.

Fabricação de envase a frio

Uma das principais ações implementadas no ano passado foi a adoção da nova tecnologia de fabricação de envase de cremes e loções a frio, que trouxe uma redução média de 71% no tempo de fabricação, gerando eficiência operacional e reduzindo o consumo de recursos: 70% no consumo de energia elétrica, 15% no custo de transformação e 10% no custo de matérias-primas.

Ainda com relação às embalagens, a linha Cuide-se Bem, de O Boticário, foi toda repaginada e os frascos e bisnagas passaram a ser feitos com plástico vegetal, produzido a partir do etanol da cana-de- açúcar, material 100% renovável. Somente com essa iniciativa, mais de 230 mil litros de petróleo por ano deixaram de ser usados, além de render ao Grupo Boticário o Sustainable Beauty Awards, na categoria embalagem.

Ecoeficiência

Outra grande conquista foi a redução das emissões de Gases de Efeito Estufa. A revisão da malha logística, otimização da carga/rota e incentivo para uso de combustíveis alternativos ao diesel contribuiu para uma diminuição de quase 20% na emissão de gases nas frotas, em relação ao ano de 2015. Além disso, ao reduzir a utilização do combustível fóssil para geração de energia elétrica, foi possível uma economia financeira e uma diminuição da emissão dos gases em 53% no Centro de Distribuição em Registro e em 19% na fábrica de São José dos Pinhais (PR), também comparado com 2015.

Práticas como economia de água também são cotidianas no modelo de trabalho do Grupo Boticário. Em 2016, 21% do total de água utilizada em São José dos Pinhais e 31% em Camaçari (Bahia) foram de reúso. Ainda nesse ano, a fábrica no Paraná passou a usar uma tecnologia de Israel para garantir que 100% da água utilizada nas torres de resfriamento fosse reaproveitada.

Quanto à energia elétrica, a simples adoção de lâmpadas de LED nas áreas de envase, refeitório, logística, manutenção, docas e oficinas garantiu uma economia superior a 250.000 khw/hora em São José dos Pinhais, o que equivale ao consumo anual de energia de mais de 130 casas. Na Bahia, o consumo de energia diminuiu 44% em Camaçari e 12% em São Gonçalo dos Campos, com relação ao ano anterior.

Desde 2015, parceiros e fornecedores incentivados pelo Grupo Boticário, também trabalham práticas de ecoeficiência em suas operações. Os resultados foram bastante significativos nas empresas que participaram do Programa: redução de 43.200 metros cúbicos de água/ano, o equivalente a 17 piscinas olímpicas; redução de 9.098 MWh/ano, suficientes para o consumo da residência de quase todos os 8 mil colaboradores do Grupo Boticário; e redução de 41 mil kg de CO2/ano, o equivalente a 115 viagens de carro entre a Bahia e o Paraná.

Certificações

Além disso, as ações de sustentabilidade realizadas pela empresa são reconhecidas nacional e internacionalmente. A fábrica de Camaçari é a primeira do Brasil no setor de cosméticos a obter a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). O espaço da quem disse, berenice? no Shopping Cidade São Paulo, na capital paulista, também conquistou o título de primeira loja de cosméticos com certificação LEED Platinum no varejo brasileiro, a mais alta da categoria, coloca em prática ações para eficiência energética e uso de mobiliário sustentável.

Propósito com a sociedade

O compromisso com o meio ambiente é o mesmo que o Grupo tem com as pessoas. Por conta disso, temas como empoderamento feminino têm um grande destaque na empresa. O Grupo Boticário é signatário do Women Empowerment Principles, promovido pela ONU Mulheres. No ano passado, foi lançado, em parceria com o Portal Papo de Homem e a ONU Mulheres, o documentário “Precisamos falar com os homens? Uma jornada pela equidade de gênero”, baseado em um estudo sobre como os homens podem participar do diálogo pela equidade de gênero.

E em busca de métodos alternativos que garantam segurança e eficiência dos produtos sem realizar testes em animais, a empresa investiu também na inédita tecnologia organs on a chip, para identificar com mais rapidez a probabilidade de um cosmético causar irritação ou alergia na pele humana.

Essas e outras ações reforçam as atitudes positivas do Grupo Boticário, que trabalha para que a beleza transforme a vida de cada um e o mundo ao nosso redor. “Nosso desejo de transformar a sociedade com um novo jeito de fazer negócio vem se concretizando, pois conseguimos implementar iniciativas cada vez mais relevantes com propósito de beneficiar toda a sociedade. O desafio para os próximos anos é acelerar nossa capacidade de resposta, assumindo uma postura mais ousada e corajosa para acompanhar as mudanças rápidas que o mercado e a sociedade pedem”, reforçou Malu Nunes, gerente de Sustentabilidade do Grupo Boticário.

Para conferir mais detalhes sobre as ações que permeiam o tema dentro do Grupo Boticário, acesse o link do Relatório de Sustentabilidade 2016.

BASF recebe prêmio de fornecedor Ouro do Grupo Boticário

O prêmio é resultado do Programa de Avaliação e Desenvolvimento de Fornecedores, que comemora 20 anos em 2017, e tem o objetivo de reconhecer o desempenho e desenvolver os fornecedores estratégicos, buscando a valorização das relações. São avaliados diversos critérios, como diferenciais de inovação, itens de conformidade dos produtos e logística, lead time, sustentabilidade, qualidade e consistência e avaliação técnica. Os fornecedores estratégicos recebem pontuações num ranking anual.

“Ficamos muito contentes com esse reconhecimento, pois trabalhamos com foco no cliente, espírito de equipe e excelência na execução e o resultado está sendo bastante positivo, indica que estamos no caminho certo”, comemora Renata Oki, gerente sênior do Negócio de Personal Care da BASF na América do Sul. “Nossos pilares estratégicos estão alinhados com as diretrizes do Grupo Boticário, principalmente no que se refere à inovação e sustentabilidade”, considera.

“O Grupo Boticário tem o compromisso de desenvolver o mercado fortalecendo a visão de sustentabilidade no jeito de fazer negócios. Esse trabalho começa com o engajamento dos parceiros estratégicos como a BASF. Deste modo, além de conciliarmos viabilidade econômico-financeira, respeito à natureza e promoção social, buscamos que nossos parceiros atuem da mesma maneira, disseminando os princípios de um modelo de desenvolvimento mais equilibrado e duradouro, com alocação de recursos de forma consciente”, explica Fabio Miguel, Diretor de Suprimentos do Grupo Boticário.

 

Três dicas para montar uma equipe campeã e melhorar o desenvolvimento de sua empresa

Para alcançar o objetivo que se quer uma empresa não pode ter medo de investir em pessoal. Um time de futebol, por exemplo, vai melhorando à medida que contrata novos jogadores, mais experientes, mais bem preparados. E é óbvio que, se o meu atacante é o melhor atacante e se o meu zagueiro é o melhor zagueiro, mais facilmente terei o melhor ataque e a melhor defesa.

Infelizmente, muitas pessoas levam para o ambiente de trabalho a ideia de que “para eu vencer o outro deve perder” e ao invés de equipes unidas e colaborativas, muitos gestores acabam alimentando equipes que lutam entre si e prejudicam o ambiente de trabalho e a empresa. Algumas empresas têm quedas bruscas no lucro, no rendimento e chegam até a falir por conta de problemas com funcionários. A concorrência, quando sadia, contribui tanto com a empresa quanto com os funcionários, mas não pode ser exagerada nem predatória.

Antes mesmo das metas, dos objetivos e da missão de uma empresa, é necessário escolher bem quem fará parte dela. Quando uma equipe é bem formada, o crescimento da empresa é certo. Se você é gestor, está coordenando uma equipe ou quer montar uma empresa, as próximas três dicas lhe ajudarão a montar uma equipe campeã:

  1. Preocupe-se primeiro com as pessoas certas no barco, depois com a direção do barco.

Imagine que você precisa montar uma equipe de quatro pessoas para construir um barco de madeira e atravessar um grande lado. Quem você chamaria? Claro que você não vai chamar a Madonna ou o Adam Sendler, mas sim o melhor engenheiro, um bom carpinteiro, um salva-vidas talvez ou um enfermeiro, um lenhador quem sabe, e por aí vai. Antes de se preocupar com a direção do barco, com a força do vento, é preciso se preocupar com quem estará no barco. O profissional certo é aquele que, além de conhecimento, tem um perfil adequado com a missão, visão e valores da empresa. Quando uma empresa contrata a pessoa certa, as metas tornam-se mais fáceis de serem alcançadas. Além disso, quando colocamos as pessoas erradas no barco, precisamos criar regras desnecessárias e a empresa se torna burocrática, o que afasta os bons profissionais.

  1. As pessoas devem saber o que fazer.

Você pode pensar “nossa, mas isso é óbvio”, mas muitos líderes se esquecem disso. Funcionários ficam inseguros, acomodados e com medo de tomar decisões porque, na maioria das vezes, não sabem qual é o seu limite, até onde podem ir em seu trabalho. Todos os membros da equipe devem saber claramente qual sua função, o que podem e não podem, devem e não devem fazer e até onde lhes cabe trabalho. Além disso, cada “membro do barco” também deve ter um “kit de sobrevivência”, ou seja, deve saber o que fazer se ocorrer algum problema ou imprevisto ou se for preciso trabalhar sob alguma pressão, como demissões em massa, por exemplo. Isso tudo faz parte da preparação do funcionário. Empregados bem preparados formam equipes campeãs.

  1. Toda equipe de sucesso deve ser colaborativa

Uma equipe campeã é aquela em que todos têm liberdade para opinar, discutir, sugerir novas ideias, novos jeitos de fazer, novos caminhos a serem seguidos. Às vezes um profissional brilhante não é descoberto porque não tem espaço para dialogar. O líder deve ser esta pessoa aberta e atenta às críticas dos funcionários que, por sua vez, devem ser participativos e estar dispostos a colaborar com a empresa. Quando os funcionários de uma equipe colaboram entre si, a equipe cresce e é a empresa que sai ganhando. Além disso, quando uma pessoa tem espaço e é ouvida, ela se sente mais motivada e uma equipe motivada pode mudar os rumos de uma empresa.

 Daniel Godri Junior é palestrante das áreas de Marketing, Motivação, Atendimento ao Cliente, Vendas e Liderança. Também é escritor e apresentador de TV. 

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