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No Dia Nacional da Imunização, Sanofi Pasteur lembra a importância das vacinas na prevenção de doenças

Desde 1974 no Brasil, a companhia ajudou em uma das piores epidemias do país, a de meningite na década de 1970.

São Paulo, junho de 2020 – A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra doenças, salvando milhões de vidas todos os anos[1]. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 2 e 3 milhões de mortes são evitadas por ano no mundo graças à vacinação[2]. Fundada há mais de 100 anos, a Sanofi Pasteur se consolidou como a líder global em pesquisa e desenvolvimento de vacinas, buscando inovação, qualidade e segurança, para levar ao mundo produtos que salvam vidas[3]. Com essa responsabilidade, ela se mobiliza para falar sobre a importância da prevenção de doenças em todas as idades neste Dia Nacional de Imunização, celebrado em 9 de junho.

No Brasil há 46 anos, a Sanofi Pasteur atua em parceria com o Ministério da Saúde e laboratórios públicos oferecendo uma ampla gama de vacinas, para imunização dos brasileiros, entre elas contra a gripe, a raiva humana e a poliomielite[4].

Outra doença grave que pode ser prevenida pela imunização é a meningite bacteriana causada pela bactéria Neisseria Meningiditis[5]. Há 50 anos, o Brasil passava pela maior epidemia de meningite da sua história, entre 1970 e 1975, com média de óbitos que chegou a 1,15 por dia[6]. Somente na cidade de São Paulo, em 1974, foram registrados 12.330 casos, uma média de 33 por dia, e aproximadamente 900 mortes no mesmo período[7]. A doença que se alastrou pelo país na época era causada pelos sorogrupos A e C da bactéria Neisseria meningiditis (meningococo)[7]. Para controlar a situação, a Sanofi Pasteur foi chamada pelo governo para fornecer vacinas que protegiam os cidadãos desses meningococos, marcando o início da sua operação no Brasil[4]. Na época, 90 milhões de brasileiros foram imunizados e a epidemia foi contida[4].

Hoje, o Brasil considera a meningite uma doença endêmica[8], com notificação de casos ao longo do ano[8]. A doença é uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, e pode ser causada por fungos, parasitas, vírus ou bactéria, que é a mais grave[8]. Os sintomas incluem náuseas, vômito, enrijecimento do pescoço, início súbito de febre, dor de cabeça e confusão mental, entre outros[8].

A maior incidência da doença ocorre no grupo de crianças menores de cinco anos, mas os adolescentes também precisam de imunização, pois estão entre os principais transmissores da bactéria[9] [10].

Os meningococos do tipo A, que causaram a epidemia na década de 1970, não registram mais ocorrências atualmente, enquanto o C é o maior causador de meningite bacteriana atualmente[11]. A vacina contra esse sorogrupo (C) é disponibilizada pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde[12].

Somando-se a essa imunização, o PNI passou a disponibilizar a vacina ACWY para todo o Brasil[13]. E a Sanofi Pasteur voltou a atuar junto ao governo na prevenção da doença, fornecendo aproximadamente 41% do total das doses da vacina13 que protege contra os sorogrupos A, C, W-135 e Y. O foco da imunização são adolescentes entre 11 e 12 anos[13], visto que, cerca de 20% dos jovens são portadores temporários da bactéria, e o adoecimento depende de vários fatores, como o seu sistema imunológico[14], 9,[15].

“Mesmo que não adoeça, o adolescente pode transmitir para outras pessoas pela saliva, compartilhamento de copos, talheres, canudos, beijos e tosse” [15,9,14], como explica a médica ocupacional Dra. Sheila Homsani, diretora médica da Sanofi Pasteur. “A vacinação contra meningite na adolescência protege tanto os integrantes dessa faixa etária quanto os mais novos e os mais velhos”, ela esclarece.

Ainda, de acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde, em 2019 foram notificados 16.035 casos de meningite[16]. Desses, 3227 (20%) foram nas regiões Norte e Nordeste[16].

A vacinação é considerada um dos melhores investimentos quando adotada como estratégia de saúde pública[12]. O Calendário Nacional de Vacinação, parte do Programa Nacional de Imunização (PNI), contempla indivíduos de diversas idades, com 19 vacinas disponibilizadas na rotina de imunização[12].

REFERÊNCIAS:

[1] World Health Organization. Disponível em: https://www.who.int/news-room/events/detail/2020/04/24/default-calendar/world-immunization-week-2020. Acesso em: 13/04/2020

[2] World Health Organization. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/immunization-coverage. Acesso em 14/04/2020

[3]  Sanofi. Disponível em: https://www.sanofi.com.br/pt/quem-somos/areas-de-atuacao/sanofi-pasteur. Acesso em: 15/04/2020

[4] Interfarma. Como as vacinas mudaram um país. Disponível em: https://www.interfarma.org.br/public/files/biblioteca/como-as-vacinas-mudaram-um-pais-interfarma.pdf. Acesso em 13/05/2020

[5] Ministério da Saúde. Meningite. Disponível em: https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/meningites. Acesso em: 13/05/2020

[6] CREMESP. Meningite: a epidemia que a ditadura não conseguiu esconder. Disponível em: https://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Revista&id=216. Acesso em 13/05/2020

[7]Fiocruz. O retrato da epidemia de meningite em 1971 e 1974 nos jornais O Globo e Folha de S. Paulo. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/17077/2/7.pdf. Acesso em 13/05/2020

[8] Ministério da Saúde. Meningite. Disponível em: https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/meningites. Acesso em: 13/05/2020

[9] Branco RG, Amoretti CF, Tasker RC. Meningococcal disease and meningitis. J Pediatr (Rio J). 2007 May;83(2 Suppl):S46-53

[10] World Health Organization (WHO). Meningococcal meningitis. In: Transmission. [Internet] Disponível em: http://www.who.int/emergencies/diseases/meningitis/en/  Acesso em: 18/05/2020

[11] SBIM. Doença Meningocócia (DM). Disponível em: https://familia.sbim.org.br/doencas. Acesso em 13/05/2020

[12] Ministério da Saúde. Sobre o Programa Nacional de Imunização.  Disponível em: https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/sobre-o-programa. Acesso em 15/05/2020

[13] Ministério da Saúde. Orientações técnico-operacionais para a Vacinação dos Adolescentes com a Vacina Meningocócica ACWY (conjugada). Disponível em: https://saude.es.gov.br/Media/sesa/PEI/Informe%20T%C3%A9cnico%20Informe_ACWY___Adolescente_02_03_2020.pdf. Acesso em: 14/05/2020

[14] Christensen H, May M, Bowen L, Hickman M, Trotter CL. Meningococcal carriage by age: a systematic review and meta-analysis. Lancet Infect Dis. 2010;10(12):853-61.

[15] World Health Organization (WHO). Meningococcal meningitis. [Internet] Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/meningococcalmeningitis. Acesso em: 5 nov. 2019.

[16] Meningite- Casos Confirmados Notificados no Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN). Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/meninbr.def. Acesso em: 14/05/202

 

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