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Grupo Novartis reforça a importância da diversidade e celebra mês do Orgulho LGBTQIA+

Durante o mês de junho, uma programação intensa dá visibilidade e discute questões relacionadas a comunidade LGBTQIA+ por meio de histórias reais e diálogo aberto

São Paulo, junho de 2021 – No Mês do Orgulho LGBTQIA+, movimento que surgiu após protestos nos EUA pelo fim da violência contra homossexuais, o Grupo Novartis promove o “Pride Month”, uma série de discussões e ações que dão visibilidade para a diversidade por meio de diálogo aberto e histórias reais.  Entre os destaques estão uma série de episódios de podcast com temas como “O que é Diversidade e Inclusão” e “Pessoas LGBTQIA+ no mercado de trabalho”, além de campanha para as redes sociais e rodas de empatia online com participação de diferentes palestrantes, entre eles, a Casa Florescer, centro de acolhida especial para mulheres trans e travestis. A data marca também o lançamento global do Guia Para Pessoas Transgênero do Grupo Novartis, que orienta liderança e colaboradores sobre o processo de transição de gênero para aqueles que já passaram por ele ou que pensam em passar.

A ideia é estimular que cada colaborador, da Novartis e Sandoz – divisão de genéricos, biossimilares e produtos maduros do grupo -, reflita sobre o que o torna único em um ambiente de trabalho mais inclusivo e psicologicamente seguro, em que todos se sintam ouvidos, respeitados, valorizados e seguros para serem quem são. Para marcar o início da programação, Nicolas Franco, líder de Pessoas & Organização no Brasil, conduziu a cerimônia de hasteamento da bandeira da comunidade LGBTQIA+ em São Paulo, no dia 1º de junho. A escolha do Nicolas para esse ato simbólico não foi um acaso. “Tenho quase 20 anos de carreira e por 12 anos eu não pude falar abertamente sobre minha orientação sexual e minha vida particular no mundo corporativo. Nas conversas casuais ou em apresentações globais quando as pessoas se apresentavam usando fotos com suas famílias, eu sempre precisava esconder meus relacionamentos ou inventar que tinha uma namorada, por exemplo”, relembra Nicolas.

Essa não é uma história isolada e não acontece apenas no trabalho. Para o Grupo Novartis, diversidade tem sido uma prioridade há muitos anos. A companhia foi a primeira empresa farmacêutica global a assinar o compromisso sobre os Padrões de Conduta para Negócios das Nações Unidas, combatendo a discriminação contra Pessoas LGBTQIA+. Desde então, o tema faz parte dos pilares estratégicos da companhia com ações consistentes que são amparadas por uma cultura organizacional que dá condições e celebra que as pessoas tenham liberdade de serem elas mesmas. Inclusive, esses foram alguns dos motivos pelos quais Nicolas Franco decidiu, no fim de 2020, trabalhar na Novartis.

Os ERGs (Employee Resources Groups) são grupos de afinidade e parte vital da jornada da Novartis na inclusão, já que garantem que diversas vozes sejam ouvidas. “A representatividade é essencial. Ninguém compreende a experiência da outra pessoa, eu sei qual é a experiência de ser um homem gay no mundo corporativo, mas não tenho experiências pessoais sobre os desafios de ser mulher, negro, PCD, ou uma pessoa trans, pois eu nunca passei por esse tipo de discriminação”, afirma Nicolas. É por meio dessa rede global dos grupos de afinidade que muitas ideias e discussões se transformam em práticas corporativas.

Logo após a criação do ERGs no Brasil, em 2018, Beatriz Albuquerque, estagiária, decidiu fazer parte do grupo. Até aquele momento, ela não sentia necessidade de falar sobre sua orientação sexual no trabalho. “Esse assunto já era bem resolvido na minha vida pessoal, com família e amigos. Eu considerava normal omitir o nome das minhas namoradas ou trocar pronomes das pessoas com quem me relacionava”, relembra Beatriz. Envolvida com as discussões do grupo e já com mais clareza sobre a importância da representatividade, em março de 2019, durante uma das discussões promovidas pelo grupo para toda a companhia, ela se sentiu segura e empoderada para se assumir lésbica. “Falar abertamente sobre mim no ambiente de trabalho foi supreendentemente libertador. Fui apoiada pelos colegas e senti o quão importante é ser você mesmo e o quão inspirador isso pode ser para outras pessoas também. Eu não esperava que isso fosse impactar também a minha vida pessoal”. Beatriz, agora analista de marketing, continua fazendo parte dos grupos de afinidade e reforça a importância do respeito à diversidade, independentemente de se conhecer a história individual de cada um.

Nicolas reforça também a importância da representatividade em todos os níveis hierárquicos. “Como líder, entendo a inspiração que posso trazer para a vida das pessoas. Quando você vê exemplos como o meu em um cargo com poder decisão dentro do negócio, você entende que também pode chegar lá sendo exatamente quem você é. Hoje, vejo minha orientação sexual como uma fortaleza que me diferencia das outras pessoas, não mais como uma barreira. Hoje, sou muito orgulhoso da pessoa que sou, da família que estou construindo e de estar aqui na Novartis levantando essa bandeira, ajudando a dar visibilidade a questões tão importantes. Quando abraçamos nossas diferenças e encontramos um terreno comum em nossas aspirações e valores compartilhados, ajudamos a moldar um futuro melhor para nossa empresa e para a sociedade”, finaliza.

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