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Anvisa aprova o primeiro tratamento para infecções por citomegalovírus pós-transplante para pacientes refratários (com ou sem resistência)

Desenvolvido pela biofarmacêutica Takeda, o Livtencity® (maribavir), traz novas perspectivas às pessoas transplantadas

São Paulo, agosto de 2023 – A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) acaba de aprovar o registro do medicamento Livtencity® (maribavir), indicado para o tratamento de infecção e/ou doença por citomegalovírus (CMV) que são refratárias (com ou sem resistência) a uma ou mais terapias anteriores em pacientes adultos que foram submetidos a um transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) ou transplante de órgãos sólidos (TOS)1.

As infecções pós-transplante causadas pelo CMV são as mais comuns e graves, com uma taxa de incidência global estimada em torno de 16% a 56% em receptores de transplante de órgãos sólidos (TOS), e de 30% a 70% em receptores de transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH)2,3. O CMV pode ser adquirido ou reativado após o transplante levando a sérias consequências – incluindo perda do enxerto ou, em casos extremos, pode ser fatal4,5.

“A aprovação desse medicamento é fundamental para otimizar a qualidade de vida dos pacientes submetidos a transplantes, que têm uma longa e complexa jornada de cuidados à saúde após a cirurgia. Além de reduzir as possibilidades de perda do enxerto, proporcionando muito mais segurança e conforto aos pacientes”, detalha a Dra. Vivian Lee, diretora executiva de Medical Affairs da Takeda.

“Assim, a Takeda reforça a sua missão de oferecer mais uma terapia inovadora, que irá transformar o cenário para o tratamento de infecções e doenças por CMV, trazendo resposta para uma necessidade médica até então não atendida para pacientes refratários”, completa a Dra. Vivian.

Sobre o citomegalovírus

O citomegalovírus (CMV) é um herpesvírus beta que comumente infecta humanos. Evidências sorológicas de infecção prévia podem ser encontradas em 40% a 100% de várias populações adultas14,15. Geralmente o CMV permanece latente e assintomático no organismo, mas pode se manifestar durante períodos de imunossupressão, quando há enfraquecimento do sistema imunológico.

Em indivíduos com sistema imunológico comprometido, doenças graves podem se desenvolver, incluindo pacientes que recebem imunossupressores associados a vários tipos de transplantes, como o de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) ou de órgãos sólidos (TOS)6,14,15. Estima-se que dos 200 mil adultos que realizam transplantes por ano, em todo o mundo, o CMV é uma das infecções virais mais comuns com uma taxa de incidência entre 16% a 56% em receptores de TOS e, de 30% a 70% em receptores de TCTH6-11.

Em receptores de transplante, a reativação do CMV pode levar a graves consequências, incluindo a perda do órgão transplantado e, em casos extremos, pode ser fatal12,13.

Sobre o Livtencity® (maribavir)

O Livtencity® (maribavir) é um composto anti-citomegalovírus (anti-CMV), disponível na apresentação oral, sendo o primeiro e único agente antiviral que tem como alvo inibir a proteína quinase pUL97 e, consequentemente, inibir a replicação viral em três diferentes estágios: impossibilitando a replicação, a encapsidação viral e o egresso (saída) do capsídeo viral do núcleo celular e consequente infecção do hospedeiro com novos vírus.

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