sexta-feira , 3 maio 2024
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Abifina propõe medidas para diminuição da vulnerabilidade regional da indústria farmoquímica/farmacêutica
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Abifina propõe medidas para diminuição da vulnerabilidade regional da indústria farmoquímica/farmacêutica

Entidade propõe medidas que possam monitorar pedidos de patentes e também lista de insumos farmacêuticos estratégicos em toda a Região

A diminuição da vulnerabilidade regional da indústria farmoquímica/farmacêutica. Esse é o caminho que os países do Mercosul devem perseguir, segundo o Presidente Executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades – Abifina, Antonio Bezerra. Para ele, é preciso que o setor produtivo do Complexo Industrial da Saúde e os sistemas de saúde de toda a região interajam de forma mais eficiente, fortalecendo o setor saúde como um todo. Para isso, apresentou as propostas da Abifina durante a 10ª edição do Fórum Empresarial do Mercosul, que reuniu representantes oficiais e do setor produtivo do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Agora, tanto suas recomendações quanto a dos demais participantes serão entregue aos Ministros da Saúde na próxima semana, em Buenos Aires.

De acordo com o presidente, uma das propostas está diretamente ligada ao mecanismo de Monitoramento de Pedidos de Patentes Farmacêuticas de Interesse do Sistema Único de Saúde (MPP SUS) que a entidade possui e que entende que pode servir como modelo para o Mercosul como um todo. “Nosso monitoramento consiste em uma base de dados que acompanha o andamento dos depósitos de pedidos de patentes farmacêuticas. Incluímos principalmente os blockbusters de empresas farmoquímicas e farmacêuticas, tanto brasileiras como internacionais”, explica o executivo, acrescentando que a proposta da entidade é da criação de um Observatório para o Monitoramento de Pedidos de Patentes Farmacêuticas de Interesse dos Sistemas Nacionais de Saúde no âmbito do MERCOSUL.

A outra proposta, anuncia Bezerra, é a identificação elaboração de uma Lista de IFAs estratégicas para a região do Mercosul, buscando o desenvolvimento e fortalecimento da produção local de insumos necessários a diminuição da vulnerabilidade sanitária da região. “Essa proposta está muito alinhada ao que nós da Abifina, junto com a Abiquifi e Fiocruz, já realizamos. Trabalhamos no desenvolvimento de uma “Cesta de IFAS estratégicos” com base em uma metodologia que contemple parâmetros valorando as necessidades das políticas públicas de acesso a medicamentos essenciais e tendo consequentemente a diminuição da vulnerabilidade sanitária do país”, detalha.

De acordo com o presidente, além de novas tecnologias, regulação eficiente e inovação em pesquisa e desenvolvimento (P&D), há muito a ser feito para tornar a região mais sólida e menos dependente dos outros continentes. “De fato, unindo forças e esforços de todos os países, a região pode se tornar, um hub produtivo no setor, o que beneficiará as indústrias de cada país e, essencialmente, suas populações”, afirma Bezerra, chamando a atenção para o fato de já ter passado da hora dos países do Mercosul potencializar as políticas públicas que possam estruturar melhor o ambiente das indústrias farmacêuticas e das empresas de saúde, público e privada, rumo ao desenvolvimento tecnológico e inovação, alcançando maior autonomia.

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