quinta-feira , 28 março 2024
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Aspen Pharma Brasil acelera investimentos e amplia portfólio com a venda de novos produtos

O Benastere 3 e o Osteo 18 foram adquiridos da Sanofi por cerca de R 20 milhões

Companhia vai acelerar investimentos de R 50 milhões para aumentar capacidade da fábrica em até três anos

Rio de Janeiro, novembro de 2020 – Até o final de novembro a subsidiária da farmacêutica sul-africana, Aspen Pharma no Brasil, inicia a comercialização de dois novos produtos: o Benastere 3 e Osteo 18. O Benestare 3 está na categoria de reguladores intestinais e tem como concorrentes o Metamucil. Já o Osteo 18 é usado na reposição de cálcio para pacientes com osteosporose.

Os dois medicamentos foram adquiridos da Sanofi, em julho. O negócio foi avaliado em torno de R﹩ 20 milhões. No início de novembro a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a aquisição.

Os estoques dos produtos já foram transferidos para o armazém da empresa e o trabalho do comercial junto aos médicos iniciado. “A estratégia da Aspen é comprar produtos maduros que já não são prioritários para as outras empresas. Essas marcas, com a Aspen, voltam a ter foco. Para esses produtos recém incorporados a meta é elevar, no mínimo, 20% o faturamento ao ano”, explica Alexandre França, CEO da Aspen Pharma Brasil.

França ressalta que a produção ainda será nas fábricas da Sanofi no Brasil. Após três anos de comercialização e com a certificação das linhas de produção da Aspen pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a produção deve ser transferida para a unidade em Serra (ES). “É mais fácil crescer no primeiro ano de operação, o mercado está mais estável. Ao longo desse um ano já implementaremos a identidade da Aspen”, afirma França.

Plano de investimento acelerado

A Aspen Pharma Brasil planejava investir R﹩ 50 milhões em cinco anos para aumentar a capacidade produtiva da fábrica, na cidade de Serra (ES). Agora, a empresa deverá aplicar os recursos em três anos e começar a produzir no país medicamentos que hoje são importados ou fabricados por terceiros.

Os investimentos devem aumentar em 50% a capacidade de produção da unidade capixaba além de expandir em 80% o armazém na unidade. “A dependência de fora tem que ser menor. Com o dólar nesse patamar os custos ficam muito altos e as margens reduzidas. O plano é que a importação represente menos de 50% do nosso portfólio”, disse Alexandre França, presidente da Aspen Pharma Brasil.

Atualmente quatro medicamentos que puxam as vendas da companhia são fabricados fora da Aspen. O anestésico Diprivan é produzido pela AstraZeneca, na Itália. Somente esse produto representa 25% das vendas da companhia no Brasil. Além desse analgésico, a Magnésia Bisurada é fabricada na Pfizer no país; o Leite de Magnésia Phillips na Natulab, na Bahia; e o fitoterápico Calman, na Mirallys.

“A meta é trazer para dentro de casa pelo menos dois desses quatro medicamentos. Esses produtos representam 68% das nossas vendas no Brasil. Assim conseguimos manter a meta de crescimento de dois dígitos até 2022, chegando a R﹩ 750 milhões de faturamento”, diz o CEO.

Bons resultados

O primeiro trimestre do ano fiscal da Aspen Pharma – julho a setembro de 2020 – foi de celebração. Mesmo em um cenário de pandemia, a empresa teve um crescimento de 12% se comparado ao mesmo período do ano anterior. Nos três meses a companhia registrou uma receita líquida de R﹩90 milhões. “Esse é um dos melhores inícios de ano fiscal da empresa, apesar de todo contexto mundial, as expectativas foram superadas”, comenta França.

Os bons resultados são frutos do aumento da venda de medicamentos como Magnésia Bisurada, que cresceu 131% nesse período. A Magnésia Bisurada, medicamento indicado para o alívio de sintomas estomacais como azia, queimação e dor de estômago.

A Aspen Pharma Brasil adquiriu o produto da Pfizer em maio de 2019, e tornou-se um dos principais players do mercado no segmento de antiácidos sem prescrição médica. Foi a primeira negociação realizada com recursos exclusivos da filial brasileira. “Desde que começamos a vender o medicamento, há cerca de um ano, já conseguimos aumentar a receita de vendas em 20%”, diz França.

Neste período a Aspen também teve forte participação dos anestésicos. Um dos principais motivos desse aumento foi o crescente número do uso desses medicamentos para intubações e internações devido à pandemia.

Para o ano fiscal de 2021 (junho 2020 a junho 2021), a estimativa da Aspen Pharma é chegar a receita de R﹩ 650 milhões. Em 2020, o faturamento foi de R﹩ 490 milhões. A empresa produziu 195 milhões de comprimidos, 1,5 milhão de frascos e 912 mil unidades de semissólidos (pomadas).

A Aspen Pharma oferece ao mercado brasileiro medicamentos anestésicos, fitoterápicos, de prescrição, SNC e OTC, cardiometabólicos e biotecnológicos. Atualmente é a empresa número 1 em anestésicos do Brasil, e seus produtos estão presentes em mais de 3 mil hospitais espalhados por todo o país.

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