quinta-feira , 25 abril 2024
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Vacina de Oxford contra coronavírus parece ser segura e eficaz, diz estudo

A vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, parece ser segura e capaz de desenvolver anticorpos contra o novo coronavírus. Os primeiros resultados do ensaio envolvendo cerca de 1.077 pessoas foram divulgados hoje, na renomada revista The Lancet.

De acordo com os dados, as pessoas que receberam a imunização produziram anticorpos e glóbulos brancos para combater o vírus.

A vacina não apresentou nenhum efeito colateral grave e provocou respostas imunes com anticorpos e células T, de acordo com os resultados dos testes.

Apesar de as descobertas serem promissoras, ainda é cedo para dizer que a vacina protege totalmente. As demais fases, com ensaios maiores, ainda estão em andamento.

A imunização está sendo testada desde o mês passado no Brasil em fase 3 de estudos clínicos, a última etapa antes do registro, num estudo liderado pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Vacina chinesa

Um outro estudo, este chinês e que também saiu na Lancet hoje, também mostrou resultados seguros para os pacientes e produziu resposta imunológica. Este segundo, apoiado pela Cansino Biologics, provocou uma forte reação de anticorpos em outro ensaio na maioria de seus cerca de 500 participantes.

Candidata da Pfizer

As farmacêuticas Pfizer e BioNTech, que estudam uma vacina contra a covid-19, também anunciaram hoje resultados positivos nos estudos alemães da profilaxia. De acordo com as farmacêuticas, foram verificadas respostas imunes “fortes” e em velocidade anterior ao prazo estimado das chamadas células T, consideradas fundamentais para protegerem um organismo do novo coronavírus.

A pesquisa não registrou efeitos colaterais graves em indivíduos que receberam a vacina. Os eventos adversos mais agudos foram sintomas de gripe e reações no local da injeção. Os avanços ainda precisam ser avaliados por pares para posterior publicação em revista científica.

Fonte: UOL com informações de Reuters, AFP e Estadão Conteúdo.

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