Pessoas com EM têm agora mais uma opção para se tratar, a molécula Ofatumumabe
São Paulo, maio de 2021 – Fadiga intensa, depressão, fraqueza muscular, dores articulares e disfunções intestinais e da bexiga são sintomas que podem, facilmente, ser confundidos com diversas enfermidades. No entanto, quando se apresentam de forma combinada, podem indicar Esclerose Múltipla, doença crônica e autoimune do sistema nervoso central (SNC) que pode provocar lesões nas células do cérebro e da medula.3
“Considerando a evolução natural da doença a pessoa com Esclerose Múltipla, quando não tratada adequadamente, pode vir a precisar do auxílio de cadeira de rodas por conta do fator degenerativo da doença. Esse cenário a gente só muda com diagnóstico precoce e tratamento individualizado”, explica Gustavo San Martin, fundador da AME (Amigos Múltiplos pela Esclerose).
Pacientes graves da doença contam agora com uma nova opção de tratamento, a molécula Ofatumumabe, que obteve aprovação regulatória da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 17 de maio. Agora, o medicamento aguarda sua definição de preço pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), quando poderá ser comercializado.
A prevalência média da Esclerose Múltipla no Brasil é de 8,69 para cada 100 mil habitantes. No mundo, estima-se que entre 2 milhões e 2,5 milhões de pessoas convivam com a Esclerose Múltipla1, que afeta mais adultos jovens, na faixa de 18 a 55 anos de idade2.
O diagnóstico da doença é feito através de exame de ressonância magnética, exame de líquor e exames laboratoriais, como anti-HIV e VDRL e dosagem sérica de vitamina B12, que descartam outras doenças com sintomas semelhantes à EM.
“Identificar a doença em seu estágio inicial e fazer o encaminhamento ágil e adequado para o atendimento especializado são fundamentais para um melhor resultado terapêutico e prognóstico dos casos de Esclerose Múltipla”, destaca Luis Boechat, Diretor Médico da Divisão Farma da Novartis Brasil. “Os chamados tratamentos de alta eficácia promovem efeitos significativos na remissão e na progressão da doença e geram grande oportunidade de não ter evidência de atividade da doença”, completa.
Sobre a Novartis
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Referências:
- Saúde atualiza protocolo clínico para tratamento da Esclerose Múltipla após recomendação da Conitec. Ministério da Saúde. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/saude-atualiza-protocolo-clinico-para-tratamento-da-esclerose-multipla-apos-recomendacao-da-conitec. Acesso em 6 de maio de 2021
- PCDT Esclerose Múltipla. Ministério da Saúde. Disponível em: https://antigo.saude.gov.br/images/pdf/2019/outubro/10/PCDT-Esclerose-M–ltipla.pdf. Acesso em 6 de maio de 2021.
- Esclerose Múltipla sem dúvidas. Disponível em: https://saude.novartis.com.br/esclerose-multipla/esclerose-multipla/ . Acesso em 6 de maio de 2021.