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Takeda e UNICEF se unem pela prevenção de dengue, zika, chikungunya e outras arboviroses na Amazônia Legal e no Semiárido Brasileiro

Objetivo é mobilizar gestores e profissionais das áreas de saúde e educação, além das comunidades locais, para ações de saneamento, higiene e preservação do meio ambiente, com o objetivo de diminuir a transmissão de doenças infecciosas

São Paulo, novembro de 2022 – Na semana em que é celebrado o Dia Nacional de Combate à Dengue1 (19 de novembro), data que serve de alerta para conscientizar e mobilizar iniciativas de prevenção contra a doença, a biofarmacêutica Takeda se une ao Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) no Brasil. Essa parceria estratégica tem como objetivo contribuir para a prevenção e o combate a enfermidades como dengue, zika, chikungunya, febre amarela e outras arboviroses, em que higiene, saneamento básico e cuidados com o meio ambiente estão diretamente ligados à estratégia de controle do vetor transmissor.

A Takeda, companhia com mais de 240 anos de história baseada em valores e orientada por Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), vai apoiar a estratégia de Água, Saneamento e Higiene (ASHI) do UNICEF no Brasil, com o objetivo de mobilizar gestores e profissionais das áreas de saúde e educação, comunidade escolar e adolescentes dos municípios participantes do Selo UNICEF na Amazônia Legal e Semiárido brasileiro. As ações estarão focadas em facilitar o acesso a água limpa nas escolas, incentivar o saneamento e a adesão de medidas de higiene. Além disso, serão compartilhados conteúdos educativos sobre os impactos das mudanças climáticas e a importância da preservação do meio ambiente, como forma de prevenir as arboviroses em áreas endêmicas do país.

“A parceria com o UNICEF é a concretização do propósito da Takeda, que é proporcionar uma saúde melhor para as pessoas e um futuro mais brilhante para o mundo. Buscamos integrar boas práticas de ESG (Meio Ambiente, Governança e Sustentabilidade) em nossas atividades, bem como desenvolver projetos que tenham uma preocupação com as pessoas, os pacientes e o planeta, deixando um legado para o país. Nosso objetivo com a parceria do UNICEF é buscar a melhoria no acesso à água potável e ao saneamento básico para populações vulneráveis, ampliar o conhecimento sobre as doenças de veiculação hídrica e transmitidas por meio de mosquitos vetores, e suas formas de prevenção, bem como contribuir com a redução das arboviroses no Brasil”, afirma José Manuel Caamaño, presidente da Takeda no Brasil.

A iniciativa vai beneficiar direta e indiretamente um público amplo, que abrange crianças e adolescentes de zero a 17 anos e suas famílias, representantes da sociedade civil e gestores públicos de saúde, educação e proteção social responsáveis por políticas públicas, visando alcançar 1.000 municípios de 18 estados do Brasil.  Entre os beneficiados, estão dois mil adolescentes dos NUCAs (Núcleo de Cidadania de Adolescentes) do Selo UNICEF, que serão capacitados e atuarão como agentes de mudança para a prevenção dessas doenças em suas comunidades, e mais de quatro mil gestores de saúde e educação.

Impacto das doenças na saúde pública

A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que 10% das doenças registradas mundialmente poderiam ser evitadas com investimentos para a ampliação do acesso à água, medidas de higiene e saneamento básico. No Brasil, há uma preocupação especial relacionada ao acesso de crianças à água e ao saneamento adequados e seguros. Uma análise do UNICEF, realizada a partir da Pnad 2015, constatou que, no Brasil, 14,3% das crianças e dos adolescentes não têm o direito à água garantido. A ingestão e o contato com água contaminada é um importante fator de transmissão de doenças, além das transmitidas por vetores, especialmente aquelas transmitidas pelo Aedes aegypti como engue, zika, chikungunya e febre amarela.

A dengue, assim como as demais arboviroses, se apresenta como um problema de saúde pública, registrando um número expressivo de casos ano a ano. Até novembro de 2022, ocorreram 1.374.019 casos prováveis de dengue no Brasil. Quando comparado com o ano de 2021, houve um aumento de 182%2. Atualmente, o controle da doença ainda se faz, sobretudo, no combate ao vetor. Diversos fatores concorreram para a recorrente formação de epidemias de dengue nos países tropicais e subtropicais, destacando-se a proliferação do mosquito Aedes aegypti, o rápido crescimento demográfico associado à intensa e desordenada urbanização, a inadequada infraestrutura urbana, o aumento da produção de resíduos não-orgânicos e a efetividade das campanhas de combate ao vetor.

De acordo com o DATASUS, na região do Semiárido vivem cerca de 10,5 milhões de crianças e adolescentes. Dessas, 63% encontram-se em situação de pobreza e, portanto, privadas de seus direitos básicos. Já a Amazônia Legal Brasileira – área que conta com os sete estados da Região Norte, mais o Maranhão e o Mato Grosso – possui a população mais jovem do País. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD do IBGE, 2015), nesse território vivem 9,1 milhões de crianças e adolescentes com até 17 anos. Em geral, a região apresenta os piores indicadores sociais do Brasil e, a partir de um recorte de raça e etnia, percebe-se que entre os grupos minoritários, como indígenas e quilombolas, o quadro é ainda mais grave.

Acesso à Saúde, Educação, água e saneamento são direitos de cada criança e adolescente. Por meio dessa parceria com a Takeda, vamos contribuir para criar ambientes mais saudáveis nas escolas e comunidades. Graças à parceria, meninas e meninos terão mais acesso a água e higiene nas escolas e vão aprender sobre prevenção de doenças e cuidados com a saúde, beneficiando também suas famílias e territórios”, afirma Juan Ignacio Calvo, chefe de Parcerias e Arrecadação de Recursos do UNICEF no Brasil.

“As disparidades regionais na prestação de serviços de saneamento básico no Brasil possuem relação direta com a ocorrência de doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado e à falta de acesso à água potável, causando impactos na saúde pública desses locais. Por meio dessa parceria, que faz parte do Programa de Responsabilidade Social Corporativa da Takeda, vamos atuar em municípios do Semiárido brasileiro e da Amazônia Legal, impactando a população mais vulnerável nesses territórios e reforçar nosso compromisso de equidade ao acesso à saúde, que vai além de pensar apenas no tratamento e envolve toda uma jornada por meio da educação, diagnóstico e prevenção de doenças”, finaliza Rafael Fortes, Diretor Executivo de Patient Value & Market Access da Takeda no Brasil.

Ações previstas na parceria

A parceria entre a Takeda e o UNICEF terá início em novembro de 2022 e se estende até outubro de 2024. Nesse período estão previstos:

·         Webinários para sensibilização e mobilização de gestores locais do Selo UNICEF sobre a importância de ASHI, prevenção de doenças de veiculação hídrica e doenças negligenciadas (dengue, zika, chikungunya e febre amarela);

·         Elaboração de manuais para professores dos ensinos fundamental e médio sobre mudanças climáticas e meio ambiente;

·         Apoio na elaboração e implementação de Planos Municipais de Saneamento nos Municípios do Selo UNICEF como ferramenta de promoção da saúde;

·         Elaboração de Guias para subsidiar a implementação de estratégias ASHI com foco na redução de doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado;

·         Realização de pesquisa de campo com famílias especialmente vulneráveis para entender e avaliar o conhecimento, atitudes e práticas que interferem na adoção de comportamentos e práticas que ajudem a prevenir a disseminação de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti;

·         Implementação de um plano de comunicação e advocacy para apoiar municípios participantes do Selo UNICEF na mobilização de suas populações na prevenção e redução de doenças de transmissão hídrica e por vetores.

Ao final do projeto, a Takeda e o UNICEF esperam que profissionais de saúde e educação estejam ativamente engajados na prevenção e promoção da saúde de forma integrada, inclusiva, acessível e equitativa. A expectativa é que as ações sejam incorporadas pelos gestores municipais integrando a agenda de políticas públicas com a garantia de água potável e saneamento para as escolas e comunidades vulneráveis do Semiárido e da Amazônia Legal, promovendo a comunicação e conscientização para mudança de comportamentos, atitudes e práticas relacionadas à prevenção de doenças de veiculação hídrica em áreas endêmicas. Também está prevista a elaboração de um estudo sobre os comportamentos, atitudes e práticas para apoiar no desenvolvimento de intervenções e políticas públicas de prevenção e enfrentamento efetivas.

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