sexta-feira , 19 abril 2024
Capa » Notícias » SBGG reforça a segurança e necessidade da vacina contra a COVID-19

SBGG reforça a segurança e necessidade da vacina contra a COVID-19

Entidade defende a urgência na vacinação para pessoas acima de 60 anos

Diante da triste realidade enfrentada pelo Brasil – com mais de 200 mil mortos pela COVID-19, o que nos torna o segundo país com mais óbitos no mundo – a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) reforça a necessidade e a urgência da vacinação na população idosa.

Desde o dia 8 de dezembro de 2020, já são mais de 23 milhões de vacinas aplicadas em mais de 50 países. Segundo Dra. Maisa Kairalla, Coordenadora da Comissão Especial da COVID 19 SBGG, a segurança dos resultados comprova a eficácia das vacinas: “Até o momento, não houve nenhuma morte relacionada à vacinação. A maioria das pessoas vacinadas não apresenta efeitos colaterais e, as que apresentam, geralmente têm sintomas leves, como dor no local da injeção”.

Assim, a SBGG conclama os cidadãos do País, em especial os idosos, a aderirem à campanha de vacinação que está sendo definida pelo Ministério da Saúde. “Além de segura, a vacina é extremamente necessária para que se combata a pior crise sanitária mundial enfrentada nos últimos cem anos, que tem como pessoas mais suscetíveis justamente os idosos. Quando esses idosos estão vivendo em uma ILP, essa necessidade é ainda maior”, reforça Dr Paulo Villas Boas, Membro da Comissão Especial COVID 19 da SBGG.

A vacina começa a fazer efeito, aproximadamente, de 2 a 4 semanas após a aplicação. Depois desse período é que o organismo começa a produção de anticorpos capazes de evitar a COVID-19 ou reduzir a probabilidade de formas mais graves da doença. “Por isso, é urgente a disponibilização das vacinas e uma definição mais clara do calendário de vacinação e da sequência dos grupos prioritários. Só assim, conseguiremos começar a reverter estas inúmeras perdas que estamos vivendo”, defende Dr Paulo.

Outro risco inerente à pandemia é a quantidade de informações equivocadas, sem comprovação científica ou mentirosas, as chamadas fake news. Em especial os idosos, pelo fato de muitos não dominarem completamente os dispositivos tecnológicos, são os propensos a acreditarem em alguma desinformação. Para tranquilizar este público e reafirmar a segurança e necessidade da vacina, Dra Maisa lembra: “Muitas doenças foram erradicadas (como a Varíola); zeradas por determinado tempo no País (o Sarampo e a Meningite) ou com suas sequelas reduzidas (como a Poliomielite), por conta do desenvolvimento de vacinas. Não será diferente com a vacina contra a COVID-19. Porém, para que isso aconteça, todos devem se vacinar”, finaliza

Sobre admin

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Required fields are marked *

*

× Fale com os gestores