Edição especial do Roda Viva, disponibilizada exclusivamente nas plataformas digitais da farmacêutica, visa alertar sociedade sobre a principal doença incapacitante, que atinge geralmente mulheres na faixa etária mais ativa da vida.
São Paulo, março de 2019 – A esclerose múltipla acomete cerca de 35 mil jovens no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla – ABEM. Entre os diagnosticados, a maioria é mulher e, geralmente, na faixa etária mais ativa da vida, entre 20 e 40 anos. As pessoas que convivem com essa condição ainda enfrentam um cenário de muito desconhecimento. Para mudar este contexto, a Roche Farma promove uma edição especial do Roda Viva, disponibilizada exclusivamente nas plataformas digitais da farmacêutica, que reúne médicos, pacientes e associações de pacientes para discutir quais ações podem melhorar a realidade da doença no país.
A ação visa incentivar o debate sobre esclerose múltipla e facilitar o acesso ao conhecimento sobre a doença. Pretende também alertar sobre a relevância do diagnóstico precoce e destacar os seus sintomas – como distúrbios visuais e a fadiga.
O conteúdo, que tem como objetivo principal promover o entendimento sobre a condição, foi dividido em dois momentos: um programa direcionado ao público, que tem como compromisso alertar e conscientizar a sociedade sobre os sinais da doença; e uma edição destinada aos profissionais de saúde, que visa fomentar discussões mais científicas acerca da importância de tratar a enfermidade da forma correta.
Impedir a progressão da doença, incentivar a chegada de novas tecnologias para o tratamento, reforçar o papel do cuidado multidisciplinar e importância de empoderar o paciente foram alguns dos temas abordados. Outro assunto também discutido foi a função da participação social para mudar a realidade da doença no país.
Os avanços tecnológicos e a inovação contribuem constantemente para a medicina e para o campo da saúde como um todo, e é justamente por isso que a discussão acerca deste tema deve se manter sempre em alta. “Facilitar o acesso a conteúdos cientificamente embasados e promover a troca de informações é uma responsabilidade de todos”, afirma Amanda Valeri, jornalista da TV Cultura que mediou o debate e está alinhada à visão do projeto.
Serviço
O programa tem veiculação exclusivamente online, nas plataformas da farmacêutica, e está disponível em: https://www.roche.com.br/home/farmaceutica/areas_terapeuticas/neurologia/esclerose-multipla/roda-viva-esclerose-multipla.html
A iniciativa é uma realização da farmacêutica Roche. O programa conta com a participação de Dr. Rodrigo Thomaz , coordenador médico do Centro de Esclerose Múltipla do Hospital Albert Einstein; André Biernath, jornalista da revista Saúde É Vital, especializada no setor; Bruna Rocha, paciente e representante da AME – Associação Amigos Múltiplos pela Esclerose; Camila Piccirilli Stefani, fisioterapeuta neurofuncional do Centro de Esclerose Múltipla do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (IAMSP); Antônio Carlos, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica; Juliana Aparecida Rhein Telles, fisioterapeuta e representante da ABEM. Já na edição voltada a profissionais de saúde, participam: Dra. Enedina Lobato de Oliveira, neurologista coordenadora do ambulatório de doenças desmielinizantes da UNIFESP; Dr. André Muniz, médico Neurologista do Hosp. São Rafael e da Clínica Amo; Dr. Rodrigo Thomaz, coordenador médico do Centro de Esclerose Múltipla do Hospital Albert Einstein; Dr. Rodrigo Kleinpaul, neurologista do Hospital das Clínicas da UFMG; Dra. Soniza Alves Leon, Diretora da divisão de pesquisa do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ, professora de Neurologia e head do programa de Pós-Graduação em Neurologia da UNIRIO e Dr. Volker Limmroth, Professor do Departamento de Neurologia da Universidade de Colônia, Alemanha. Diretor médico do Departamento de Neurologia e Medicina Paliativa do Hospital de Merheim-Colônia, Alemanha.
Sobre a Esclerose Múltipla
A EM acontece quando os revestimentos dos neurônios, conhecidos como mielina, agridem o isolamento ao redor das células nervosas no cérebro e causam danos à saúde, como fraqueza muscular, alterações cognitivas e eventualmente alguma deficiência mais grave.
Apesar de não ter cura, as manifestações da doença – fadiga intensa, depressão, fraqueza muscular, alteração do equilíbrio da coordenação motora, dores articulares e disfunção intestinal e da bexiga, podem ser controlados por meio de tratamentos que visam reduzir surtos e a atividade inflamatória ao longo do tempo, o que contribui diretamente para evitar a incapacitação do paciente. Quanto mais precoce o diagnóstico, maior a chance de evitar danos mais graves ao sistema nervoso.