quinta-feira , 28 março 2024
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Roche decide fechar fábrica de medicamentos no Rio de Janeiro

A Roche decidiu fechar a fábrica de medicamentos que possui no Rio de Janeiro. Segundo a farmacêutica, o processo de fechamento deve ser concluído em quatro ou cinco anos.

“A Roche mantém as suas operações no Brasil, por meio de suas unidades em São Paulo e Goiás; e reitera o seu compromisso de longo prazo com o país, trazendo medicamentos inovadores em diferentes áreas terapêuticas”, informou a empresa, em nota.

Ainda no comunicado, o presidente da Roche Farma Brasil, Patrick Eckert, ressaltou que a empresa continuará “trabalhando em parceria com governos, clientes e demais agentes da sociedade na incorporação de nossas inovações no mercado brasileiro e geração de acesso à saúde”.

Ainda de acordo com o presidente da companhia no Brasil, os trabalhadores ligados à fábrica “receberão o melhor suporte possível, com tratamento transparente e respeitoso, ao longo deste período de transição”. Ele acrescenta que este ano “não há previsão de redução do quadro de funcionários no Rio de Janeiro em decorrência deste anúncio”.

A estratégia global da Roche para o segmento de medicamentos sintéticos (ou pequenas moléculas) — que resultou na decisão de encerrar a operação da unidade — é concentrar os esforços em produtos inovadores de alta complexidade e baixo volume de produção. “A Roche reforça seu compromisso de continuar abastecendo os pacientes com os medicamentos de alta qualidade hoje fabricados no Rio”, diz a nota da empresa.

Segundo a empresa, “atender às demandas do sistema de saúde, contribuir para a sua sustentabilidade e manter um diálogo aberto, transparente e ético com todos do setor, sempre com foco nos pacientes, seguem sendo prioridades para a Roche Farma Brasil”.

A unidade da Roche, situada em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio, fornece medicamentos para a América Latina e Europa.

Ainda de acordo com a Roche, os medicamentos produzidos pela fábrica (Bactrim, Bonviva, Cymevene, Dilatrend, Dormonid, Lexotan, Prolopa, Rivotril, Rocaltrol, Rohypnol e Valium) consistem em produtos maduros, de alto volume e baixa complexidade que estão no fim de seu ciclo de vida. “Bonviva, Dilatrend e Rohypnol foram desinvestidos anteriormente; Bactrim, Dormonid e Lexotan acabam de ser desinvestidos — o que torna a operação do Rio de Janeiro pouco sustentável”, diz a companhia.

Fonte: Valor Online

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