sexta-feira , 19 abril 2024
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Professora da Univali conquista o Prêmio Inovação em Fármacos

Professora da Univali conquista o Prêmio Inovação em Fármacos

Pesquisa aponta potencial candidato para o desenvolvimento de um fármaco para tratamento de doenças cardiovasculares e renais.

A professora e pesquisadora Priscila de Souza, do curso de Farmácia da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), conquistou o Prêmio Inovação em Fármacos – Jovem Farmacologista (Drug Innovation Award – Young Pharmacologist – SBFTE & Biozeus 2018). O reconhecimento deve-se ao estudo desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, intitulado “Notofagina: Potencial candidato para desenvolvimento de um fármaco para tratamento de doenças cardiovasculares e renais”.

O estudo foi apresentado durante o evento internacional “50th Brazilian Congress of Pharmacology and Experimental Therapeutics”, realizado entre os dias 25 e 28 de setembro, no Centro de Convenções de Ribeirão Preto (SP). O concurso destacou publicações feitas nos últimos dois anos, com resultado relevante de inovação no campo de desenvolvimento de novos medicamentos, a partir de critérios como originalidade e importância da contribuição científica ou tecnológica; estágio de desenvolvimento do produto em avaliação; estágio da carreira e papel do jovem pesquisador no trabalho de inovação realizado e em avaliação.

Sobre a pesquisa apresentada por Priscila, os testes farmacológicos com a notofagina, uma dihidrochalcona, subclasse dos compostos polifenólicos, iniciaram em abril de 2016, como parte complementar do trabalho de tese da então doutoranda em Ciências Farmacêuticas, Camila Leandra Bueno de Almeida, sob orientação do professor Valdir Cechinel Filho, reitor da Univali. Camila trabalhou com a análise fitoquímica de uma planta chamada Leandra dasytricha, resultando no isolamento deste composto. Na sequência, os testes conduzidos pela professora Priscila de Souza demonstraram os efeitos diurético, salurético, antioxidante e protetor renal da notofagina em modelos animais (normotensos e hipertensos).

De acordo com Priscila, os resultados relevantes de inovação socializados no estudo demonstraram que a notofagina é efetiva em doses expressivamente baixas, com aparente ausência ou baixa incidência de efeitos colaterais e com apelo significativo para tratamento de uma série de necessidades médicas, com destaque para o seu potencial de aplicação em desordens cardiovasculares e renais.

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