sexta-feira , 19 abril 2024
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Pequenas e médias empresas de manipulação são as responsáveis pela maior parte do faturamento e dos empregos do setor magistral

Um segmento que se desenvolve impulsionado por pequenas e médias empresas precisa olhar com atenção para a força que isso representa. Com este pensamento a Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag) estará presente durante a 14ª Consulfarma auxiliando empresários e profissionais as novas práticas de mercado. O evento acontecerá em São Paulo entre os dias 11 e 13 de julho no Palácio de Convenções do Anhembi.

A entidade afirma que a essencialidade do setor magistral se encontra também em pequenas e médias empresas com faturamento médio que gira em torno de R$ 700 mil ao ano, o que as caracteriza como empresas de pequeno porte. Além disso, a proporção de 5.995 matrizes e 1.550 filiais indica um setor marcado pela multiplicidade de empreendedores.

Juntos estes estabelecimentos movimentam R$ 5,75 bilhões anualmente. Desse montante, 64,2% são gerados por empresas que faturam até R$ 2 milhões, comprovando a relevância dos negócios de pequeno porte.

Estas Farmácias também fazem do segmento um importante empregador. É interessante notar que há um número significativo de pequenas empresas que geraram empregos formais em regime CLT de janeiro de 2014 a dezembro de 2017: as farmácias de manipulação com até 49 funcionários somam 65,8% dos empregos do setor. A maior concentração está na faixa de estabelecimentos entre 10 e 99 funcionários: 75,6%.

Marcos Fiaschetti, diretor executivo da entidade pontua que o desafio para qualquer setor é a estruturação das novas empresas, para que tenham bom desempenho e se perpetuem. Faz parte do negócio das farmácias de manipulação, mesmo as menores, contar com uma estrutura básica de pessoal para operarem, já que cumprem uma legislação sanitária rigorosa e vão expandindo à medida que amadurecem. “O caminho para o crescimento é percorrido com planejamento, e nosso trabalho como associação passa pela orientação e apoio ao empresariado nessa etapa, destacando as necessidades desde a abertura até a consolidação do estabelecimento no mercado”, explica Fiachetti.

O planejamento também inclui muita organização por parte do empreendedor, para assegurar uma boa experiência e entrega ao consumidor final. “Percebemos uma grande evolução no perfil do empresário iniciante, que se prepara para agir como gestor de seu próprio negócio e com visão de longo prazo, focando nas inúmeras oportunidades que nosso setor oferece”, reforça o profissional.

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