Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais esclarece dúvidas comuns de paciente sobre medicações manipuladas
É muito comum pacientes que necessitam de tratamento farmacêutico terem diversas dúvidas sobre medicamentos manipulados. “Será que a medicação manipulada é igual ao da drogaria convencional?”; “é mais natural?”; “é mais barata?”; “tem o mesmo efeito?” são alguns questionamentos que a maioria da população realiza, quando precisa recorrer a uma farmácia de manipulação. Para solucionar estas dúvidas, a Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag) aconselha os pacientes em geral tomarem alguns cuidados, já que todo remédio, salvo algumas exceções, pode ser manipulado.
Embora as medicações manipuladas tenham a mesma efetividade que qualquer outro remédio, possibilitando ao indivíduo os mesmos resultados dos produtos vendidos em drogarias convencionais, os medicamentos manipulados podem ser a saída certa para pacientes alérgicos a determinadas substâncias. As farmácias de manipulação têm condições de preparar formulações totalmente personalizadas isentas desses alergênicos, garantindo o bem-estar do paciente.
“Os manipulados são recomendados a todas as pessoas, principalmente aquelas que são alérgicas e que possuem algum tipo de intolerâncias a aromatizantes, conservantes, corantes, glúten ou lactose. Sempre que necessário, a farmácia pode preparar formulações livres de substâncias que gerem intolerância em algumas pessoas”, indica o farmacêutico e diretor executivo da Anfarmag, Marco Fiaschetti.
Mesmo sendo comercializada em estabelecimentos específicos, a medicação manipulada só pode ser vendida com a apresentação da receita médica, prescrita somente por um profissional de saúde qualificado, como médico, farmacêutico, dentista, nutricionista e veterinário. Como a origem da matéria-prima do medicamento manipulado é a mesma de qualquer outro laboratório, a apresentação do documento torna-se ainda mais obrigatória.
Outro questionamento muito comum entre os pacientes é com relação a faixa de preço desses remédios. Há inúmeras situações que o medicamento manipulado pode sair mais caro, como é no caso dos remédios genéricos. No entanto, em muitas outras, pode significar um boa economia devido à eliminação de sobras e do desperdício de substâncias, já que o paciente paga apenas pela quantidade exata para determinado período de tratamento.
“O paciente e o médico sempre devem avaliar a melhor relação custo-benefício de cada escolha, já que o fator decisivo para optar pelo produto manipulado é a necessidade de personalização da fórmula, que permite que cada pessoa adquira o produto na dose exata para a necessidade de seu organismo”, explica Fiaschetti.
Caso o paciente apresente qualquer outra dúvida, este deve procurar um profissional habilitado para esclarecer a forma mais adequada sobre o uso dos medicamentos e sobre os riscos de interação e efeitos colaterais. Dúvidas podem ser tiradas também nas farmácias de manipulação que, por ser um estabelecimento de saúde, conta obrigatoriamente com pelo menos um farmacêutico à disposição da população.
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