Omron Progress possui braçadeira inteligente capaz de garantir precisão mesmo em condições de rigidez arterial, comum em pacientes que convivem com a doença.
Pacientes que convivem com diabetes apresentam aumento da rigidez arterial e espessamento da parede arterial. Tais condições dificultam o processo de aferição da pressão arterial.
Essas alterações estruturais, prevalentes em pacientes que apresentam maior dificuldade no controle dos índices glicêmicos, aumentam o risco de hipertensão, pois o sangue precisa circular com mais pressão para vencer essa resistência.
Para atender essa importante demanda – derivada do grande impacto populacional dessas duas doenças, que juntas são as principais causas para as doenças cardiovasculares no país – a Omron Healthcare disponibilizou no mercado brasileiro o primeiro medidor digital de pressão arterial clinicamente certificado para diabetes.
Validado pelo padrão universal AAMI/ESH/ISO, que foi desenvolvido pela Sociedade Britânica de Hipertensão e a Sociedade Europeia de Hipertensão, o Omron Progress possui tecnologia avançada e conectividade, além de contar com detector de movimento corporal e de batimentos irregulares.
O equipamento também oferece uma inovação exclusiva, a Intelli Wrap (Braçadeira Inteligente), que tem cobertura expandida, infla em volta de todo o braço, assegurando uma leitura precisa. Esta braçadeira é projetada para minimizar erros comuns na medição domiciliar, como posicionamento inadequado e ajuste incorreto.
Estudos indicam que a posição incorreta do braço pode superestimar a pressão sistólica. Dispositivos com tecnologia avançada ajudam a reduzir essas discrepâncias, proporcionando leituras mais precisas.
Associação entre Diabetes e Hipertensão é comum no Brasil
A associação entre a hipertensão arterial sistêmica e o diabetes mellitus é bastante comum no Brasil. E a combinação entre essas duas doenças aumenta o risco de morte em 7,2 vezes, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
Dados do Vigitel de 2019, levantamento do próprio Ministério da Saúde que monitora o impacto das doenças crônicas não transmissíveis na população brasileira, constataram que 16,2% dos idosos com mais de 65 anos possuem diabetes e hipertensão concomitantemente.
“Para indivíduos com diabetes, o monitoramento preciso da pressão arterial é fundamental. Utilizar um medidor certificado garante leituras confiáveis, essenciais para o controle adequado da saúde”, explica o médico Audes Feitosa, coordenador da última diretriz brasileira sobre Medidas da Pressão.
Complicações do Diabetes na Hipertensão
Outro efeito importante do diabetes é a neuropatia diabética, uma complicação causada por danos aos nervos devido ao acúmulo de glicose. Essa neuropatia interfere na regulação nervosa do sistema cardiovascular, dificultando o controle da pressão arterial e contribuindo para o surgimento de uma maior variabilidade tanto da pressão quanto do ritmo cardíaco.
Como o sistema nervoso periférico perde parte de sua sensibilidade, o corpo apresenta menor controle sobre os picos e quedas de pressão arterial, favorecendo o aparecimento de crises hipertensivas e arritmias. Essas alterações não apenas sobrecarregam o coração, que precisa trabalhar com mais esforço para manter a circulação do sangue, como também elevam o risco de insuficiência cardíaca.
A variabilidade na pressão arterial e no ritmo cardíaco dificulta a adaptação do sistema cardiovascular, colocando o coração sob constante estresse.
“O controle rigoroso dos níveis de glicose e da pressão arterial é essencial para prevenir complicações neurológicas associadas ao diabetes”, pontua Feitosa.
Hipertensão Mascarada é mais comum em pessoas com Diabetes
Os pacientes com diabetes têm mais frequentemente hipertensão mascarada do que a população sem a doença, apontam informações das Diretrizes Brasileiras de Medida da Pressão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia.