Executiva explicou como a empresa que nasceu pequena, há 30 anos, organizou-se no varejo de medicamentos, chegando a 5 mil colaboradores e 600 produtos
São Paulo, agosto de 2023 – O setor farmacêutico é conhecido por ser um mercado fragmentado, com grande diversidade de empresas competindo e uma distribuição mais equitativa da participação entre as empresas. Difícil crescer vertiginosamente nesse cenário? Não para a Cimed.
Foi o que explicou Karla Felmanas, vice-presidente da companhia, durante o podcast Futurum Talks, promovido pela Futurum Capital, empresa brasileira especializada em investir e desenvolver empresas de tecnologia. Na ocasião, a executiva explicou como a empresa que nasceu pequena, há 30 anos, organizou-se no varejo de medicamentos, chegando a 5 mil colaboradores e 600 produtos.
“Atualmente temos nossos próprios centros de distribuição para facilitar a entrega. Verticalizamos totalmente nossa operação e contamos com 1500 homens na rua todos os dias que fazem o trabalho de visitar as farmácias e colocar nosso produto à venda em apenas dois ou três dias”, revela Karla, lembrando que o faturamento é feito a partir de R$ 300. “Ou seja, conseguimos chegar tranquilamente mesmo nos menores negócios”, diz ela.
Para ela, esse é o papel do vendedor do futuro: fazer o trabalho de trade. No caso da Cimed, o representante comercial é o profissional que ajuda as farmácias a fazerem seus layouts, que monta degustações de shakes, que ajuda a organizar eventos para chamar público, entre outras iniciativas. “Em regiões distantes das capitais, esse é um trabalho valioso que faz muita diferença estrategicamente. E se a farmácia vende mais, nós também vendemos. É com esse raciocínio que nossos representantes atuam”, acredita a vice-presidente da Cimed.
Ela afirma ainda que todos os vendedores são comissionados e que a Cimed tem muito orgulho em conceder bônus pelas vendas. “Sentimos muita satisfação em ver que nossos profissionais estão crescendo e têm condições de pagar escolas particulares para seus filhos, têm acesso a viagens e levam uma vida digna. Trabalhamos muito a cultura do quanto é bacana crescer na vida. Esperamos isso deles”, salienta Karla.