quinta-feira , 28 março 2024
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FGV IBRE: Índice de Confiança Empresarial sugere aceleração da atividade econômica no terceiro trimestre

Índice de Confiança Empresarial sugere aceleração da atividade econômica no terceiro trimestre

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) do FGV IBRE subiu 0,5 ponto em agosto, para 102,4 pontos, o maior nível desde junho de 2013. Esta foi a quinta alta consecutiva do índice.
“A confiança empresarial continuou avançando em agosto, mantendo-se acima do nível neutro de 100 pontos pelo segundo mês seguido, algo que não ocorria desde outubro de 2013. O resultado sugere que a atividade econômica mantém-se em aceleração no terceiro trimestre, ainda que a desagregação dos dados revele sinais de enfraquecimento da tendência na ponta. As expectativas continuam otimistas, mas pioraram ligeiramente no mês. A combinação de resultados setoriais também parece sugerir uma tendência de acomodação do indicador. Houve recuo da confiança nos setores em que ela girava acima dos 100 pontos e alta nos setores em que a ela estava abaixo deste patamar”, avalia Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas do FGV IBRE.
Aloisio Campelo Jr., superintendente de Estatísticas Públicas do FGV IBRE, está disponível para comentar os resultados pelo telefone: (21) 98604-3381 ou pelo Skype: acampelojr.
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.

Após crescer nos quatro meses anteriores, o Índice de Expectativas (IE-E) recuou 0,2 ponto, para 103,7 pontos, em um movimento de acomodação. O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) mantém tendência de alta pelo quinto mês consecutivo, ao subir 0,8 ponto, para 100,5 pontos. Apesar de desacelerar o ritmo de alta na ponta, o ISA-E alcança a marca dos 100 pontos (neutralidade) pela primeira vez desde outubro de 2013, quando registrou 100,9 pts.

Entre os setores que integram o ICE, Serviços e Construção registraram alta da confiança em agosto, enquanto a Indústria e o Comércio caminharam em sentido oposto. Em todos os setores, os movimentos da confiança foram determinados, em agosto, principalmente pelas oscilações dos índices que refletem a percepção sobre o momento atual. As expectativas em relação aos próximos meses pioraram na Indústria e na Construção e mantiveram tendência de alta no Comércio e nos Serviços.

Difusão da Confiança
A confiança empresarial subiu em 53% dos 49 segmentos integrantes do ICE em agosto, um recuo da disseminação frente aos 73% do mês passado. A queda também foi disseminada por todos os setores, com destaque negativo para a Indústria, que registra alta da confiança em menos de 40% dos segmentos.

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