sexta-feira , 19 abril 2024
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Farmácias: muito além de medicamentos, um ponto estratégico

*Por Guto Cunha 

As farmácias cada vez mais se tornam pontos de venda estratégicos não apenas para os medicamentos, mas para outros tipos de produtos, como os de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (HPPC).

A ABRAFARMA (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias) divulgou dados de outubro do ano passado revelando que os ‘não medicamentos’ representam 33% do volume das farmácias. Ao encontro dessa oportunidade, o Ministério da Economia divulgou a balança comercial de 2020 apontando o setor brasileiro de HPPC com um superávit de US$ 23,4 milhões. Esse resultado representa um volume de US$ 609,3 milhões em exportações.

Diante de números tão expressivos, vemos aí uma oportunidade para as farmácias investirem também em produtos HPPC com o objetivo de alavancar suas vendas e melhorar o fluxo de pessoas em seus pontos de venda. Para isso, é importante contar com uma equipe que melhore a experiência do consumidor no PDV e otimize os processos.

Pensar nos corredores e deixar os produtos estrategicamente próximos é outra saída que gera resultados, e não falo apenas de pomada para assaduras ao lado de fraldas, que são itens quase complementares, mas dispor o medicamento para dor de cabeça próximo dos absorventes higiênicos, mesmo sendo itens pertencentes a categorias distintas, pode impulsionar o consumidor a levar o outro produto.

A presença de promotores também pode ser benéfica para o movimento dentro das farmácias, auxiliando os clientes com dúvidas e os direcionando ao local correto do que precisa, ou ainda manter a disposição dos itens em ordem e com fácil acesso.  Assim como a figura dos atendentes, farmacêuticos e balconistas que apresentam, explicam e tiram dúvidas dos clientes sobre os produtos, em especial as novidades e inovadores, essa intervenção humana é importantíssima junto do cliente.

Outro ponto relevante são os checkouts. As farmácias e drogarias também estão utilizando esse subterfúgio. Os clientes são expostos a uma diversidade de itens, mas, quando estão na fila do caixa, aguardando para serem atendidos, aparecem as tentações: lenços umedecidos, pack promocional de desodorantes, kit com escova de dentes, creme dental e fio dental em embalagem compacta que cabe na bolsa ou gaveta do escritório.

Farmácias não são mais aquele local onde as pessoas iam para tomar injeção. Hoje esse tipo de estabelecimento se tornou um centro de compras. Por sorte, por acaso, ou por estratégia, os brasileiros cada vez mais estão percebendo que produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos também se relacionam ao bem-estar e à saúde, e não só à vaidade. Em passos não tão lentos, esses itens deixam de ser supérfluos e se tornam essenciais.

*Guto Cunha é gerente de marketing da FreeBrands, empresa criada em 2020 para administrar as marcas FreeCô (primeiro bloqueador de odores sanitários do país), Free Wipes (lenços umedecidos antissépticos) e Free Bite (para alívio da coceira e desconforto causado por picadas de insetos). E-mail: [email protected]

Sobre a FreeBrands

Empresa criada em 2020 para administrar as marcas FreeCô, o primeiro bloqueador de odores sanitários do país criado em 2015; Free Wipes, os lenços umedecidos antissépticos que eliminam 99% das bactérias; e Free Bite, produto que alivia a coceira e o desconforto causado por picadas de insetos. Para saber mais, acesse: www.freebrands.com.br

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