quinta-feira , 25 abril 2024
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Burnout entra na lista de doenças da OMS a partir de jan de 2022: o que as empresas têm a ver com isso?

Segundo dados da Secretaria Especial da Previdência e Trabalho, mais de 576 mil brasileiros foram afastados em 2020 devido a transtornos mentais e comportamentais, enquanto a síndrome de burnout foi incluída na Classificação Internacional de Doenças (CID) da OMS – que entra em vigor em janeiro de 2022. 

Neste contexto, o número de pessoas que estão realizando terapia disparou, bem como a menção do tema burnout. Dados do Zenklub, maior especialista em cuidado emocional corporativo do Brasil, apontam que o número de consultas online cresceu 151% no 1º semestre de 2021 ante o mesmo período do ano passado, saltando para 50 mil sessões realizadas por mês. Já as sessões de terapia citando o tema burnout tiveram um aumento de 1397% quando comparamos o 1º semestre de 2020 com o 1º semestre de 2021.

A chegada da pandemia fez com que as empresas olhassem mais para a saúde mental dos colaboradores, mas não o suficiente. Outro levantamento do Zenklub com o Datafolha mostrou que 64% dos brasileiros não têm nenhum tipo de benefício para cuidar do seu emocional, enquanto 86% consideram que esse tipo de benefício ajuda a lidar com os impactos desse período.

“A síndrome de burnout entrará na classificação de doenças da Organização Mundial da Saúde em janeiro de 2022. Temos de entender que vivemos com um receio e um medo constantes, estamos numa altura em que o chão foi retirado. Vivemos 20 meses com um mal invisível, e se há algo com que não conseguimos lidar é a incerteza. Precisamos de segurança e, por isso, neste momento se fala tanto em segurança psicológica”, explica Rui Brandão, CEO do Zenklub.

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