O Aché, laboratório que tem como propósito levar mais vida às pessoas por meio da inovação, onde quer que elas estejam e por muito mais tempo, participou da cerimônia de entrega do 1º Prêmio Farmacologista Sênior, realizado na noite de terça-feira, 17 de outubro, no Centro de Convenções de Ribeirão Preto (SP), durante a sessão de abertura do 49º Congresso Brasileiro de Farmacologia e Terapêutica Experimental.
Criado pelo Aché em parceria com a Sociedade Brasileira de Farmacologia e Terapêutica Experimental (SBFTE), esta primeira edição do prêmio teve como vencedor o professor e farmacologista João Batista Calixto. O Prof. Calixto foi indicado de forma unânime por membros da SBFTE por sua trajetória acadêmico-científica marcada pela dedicação, dinamismo e integridade e pela liderança nacional e internacional em ações político-científicas em prol da educação, ciência e inovação no País. Miller Freitas, diretor de Desenvolvimento Farmacotécnico e Analítico do Aché, fez uma breve apresentação sobre os recentes investimentos realizados pela empresa em Inovação e a importância da aproximação entre cientistas da academia e da indústria. Estiveram presentes na cerimônia os principais pesquisadores em farmacologia de todo o Brasil e o vencedor recebeu a premiação no valor de 20 mil reais.
O prêmio, bianual, procura reconhecer esforços de cientistas que dedicam suas vidas às pesquisas no campo da farmacologia – área da Farmácia que estuda como as substâncias químicas interagem com os sistemas biológicos – e é uma das iniciativas do Aché anunciadas em 2016 como parte das comemorações dos 50 anos da empresa, que tem entre seus pilares estratégicos, o crescimento por meio da inovação em produtos farmacêuticos que contribuem para uma longevidade com qualidade. “Acreditamos que o desenvolvimento científico em farmacologia pode ter um maior impacto na vida das pessoas com uma aproximação entre academia e indústria, e nos últimos anos o Aché vem se organizando para isto”, pontua Cristiano Guimarães, Diretor de Inovação Radical do Aché.
Calixto: pioneirismo na relação entre universidade e indústria
Nascido em Coromandel (MG), João Batista Calixto é um dos pesquisadores brasileiros mais mencionados na bibliografia internacional, com mais de seis mil citações, e dono de um dos mais respeitados currículos da área médico-científica no país, considerado referência no estudo de princípios ativos de plantas, na pesquisa básica sobre dor e inflamação e sistema cardiovascular. Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília (UnB, 1973), mestre em Farmacologia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp, 1976) e doutorado em Farmacologia na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, ligada à Universidade de São Paulo (USP, 1986), tem registrado em seu longo currículo Lattes mais de 300 artigos publicados em revistas especializadas de nível internacional.
Referência na pesquisa colaborativa com a indústria farmacêutica, o Prof. Calixto teve papel de destaque nos estudos que suportaram o lançamento em 2005 do primeiro medicamento 100% Brasileiro, o anti-inflamatório Acheflan, desenvolvido em parceria com o Aché Laboratórios a partir dos princípios ativos da planta erva-baleeira (Cordia verbenaceae), hoje comercializado em 16 países.
Pesquisador reconhecido na academia e no setor produtivo, o Prof. Calixto é diretor do Centro de Referência em Farmacologia Pré-Clínica no Sapiens Parque, em Florianópolis (SC). Construído com recursos do Ministério da Saúde e do Ministério da Ciência e Tecnologia e do governo do Estado de Santa Catarina, o Centro dedica-se, principalmente, à busca de inovações, estimulando a integração entre a indústria e a academia.
Estrutura para inovar
Como empresa 100% brasileira, o Aché respeita e reconhece a importância das atividades acadêmicas e acredita na aproximação cada vez maior entre cientistas e indústria para fomentar o desenvolvimento da ciência no País. Por isso, tem firmado, nos últimos anos, importantes parcerias para estimular a troca de conhecimento e a colaboração em busca de novas soluções para cumprir sua missão de levar mais vida à população.
Com estrutura pioneira no Brasil, o Aché alcançou o reconhecimento do mercado como empresa farmacêutica brasileira voltada à inovação e conquistou, nos últimos três anos, o primeiro lugar no prêmio Brasil Inovação, promovido pelo jornal Valor Econômico. Com investimentos em inovação radical e incremental e laboratórios únicos no País, como o Laboratório de Design e Síntese Molecular que busca internalizar as atividades de síntese de moléculas inovadoras, o Aché passou a integrar, em 2016, o conceituado Structural Genomics Consortium (SGC), um consórcio internacional que busca acelerar o desenvolvimento de novos fármacos por meio do modelo de Open Innovation. Além disso, a empresa irá inaugurar nas próximas semanas um importante laboratório dedicado à pesquisa em nanotecnologia, uma realização em parceria com a empresa global Ferring Pharmaceuticals.
Sobre a SBFTE
A Sociedade Brasileira de Farmacologia e Terapêutica Experimental (SBFTE) foi fundada em 1966, sem fins lucrativos, com o objetivo de promover e organizar atividades relacionadas à pesquisa, inovação e ensino em Farmacologia, bem como estabelecer interfaces com agências de fomento, setores produtivos e agentes da Política Nacional e Internacional da área. Neste período, a Farmacologia no Brasil apresentou importante desenvolvimento no ensino e na pesquisa. A formação de pessoal qualificado pelos Programas de Pós-Graduação em Farmacologia no país e a produção científica vêm crescendo exponencialmente, fato diretamente relacionado ao fortalecimento da SBFTE e de suas atividades. A atuação em pesquisa e na formação acadêmica destes profissionais tem importância estratégica para o desenvolvimento científico brasileiro, visto a relevância que este ramo das ciências biológicas apresenta em suas características de interface em diversas áreas do conhecimento médico, farmacêutico, além da própria Farmacologia em si. Diversos aspectos da inovação farmacêutica, como a pesquisa básica, testes pré-clínicos e vários aspectos de testes clínicos, perpassam por domínios farmacológicos.