sexta-feira , 19 abril 2024
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Controle de Pragas: protocolos e controles em áreas sensíveis
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Controle de Pragas: protocolos e controles em áreas sensíveis

Por José Carlos Giordano*

Instalações de fabricação e logística de áreas sensíveis são propícias na proliferação de pragas. Sua presença gera sérios prejuízos para laboratórios, fábricas e produtos, resultando em riscos na saúde e vulnerabilidades na imagem da empresa.

O incremento da preocupação nos temas da Qualidade, Saúde, Segurança e Sustentabilidade, reforça a evolução do Controle Integrado de Pragas, que exige trabalho constante e abrangente, de ações preventivas e corretivas em evitar infestações de pragas – do ambiente urbano em que convivemos. Conhecer a legislação vigente e os métodos de controle de pragas é fundamental para a sobrevivência e crescimento das empresas envolvidas com alimentos e correlatos. Exigências internacionais Codex Alimentarius, e certificações ISO 22.000, FDA, BRC, FSSC 22.000, Market Place, IFS, são mandatóriamente aplicadas.

Ações de prevenir riscos, perigos e vulnerabilidades em todas as fases é condição básica. Manejo de Pragas Urbanas é item base de programas HACCP (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle), GAMP / GMP (Boas Práticas de Fabricação), Gerenciamento de riscos, FSMA e Food Fraud, certificação ISO 22.000, GFSI, etc. O problema de infestação por pragas em setores de fármacos, cosméticos, embalagens e áreas sensíveis gera ocorrências críticas. Os procedimentos exigem protocolos detalhados, nesse aspecto de assuntos regulatórios e documentos externos há recente legislação estadual descrevendo a fundo requisitos de prestação de serviços.

Ressalta-se que é tendência inexorável de uniformidade, paridade, gerada há décadas pelas normalizações ISO e repercute em protocolos cada vez mais estendidos em todos continentes. Palavra de ordem é a unicidade, cobrada pelo FDA como barreira para homologação obrigatória de provedores de produtos aos territórios dos EUA. Ênfase pois os detalhes FSMA / Food Defense / Food Fraud extrapolam higiene e GMP e atingem vulnerabilidades de ações maliciosas e terrorismo!

Cumpre tais quesitos quem tem interesse de se adequar a um mercado que cedo ou tarde bate a sua porta. É inexorável.

São as Não Conformidades que podem por em terra contratos comerciais. Mídia e redes sociais exploram com insistência casos de contaminação, reforçando aspectos negativos. Contaminação de alimentos e áreas de saúde é inafiançável e o reflexo de um trabalho mal feito macula para sempre o fabricante e o mau prestador de serviço envolvido que deveria proteger o ambiente e processos.

Temos hoje um dicionário de siglas, expressões, ferramentas, aplicadas a assegurar aos profissionais, recursos técnicos para o controle e manutenção de boa qualidade em tudo aquilo que se faz e se faz bem feito.

Rigorosos padrões de Qualidade, Segurança e Saúde colocam sempre em realce ações preventivas – as legislações federal e estaduais preconizam. Atitudes pró-ativas e conhecimento sobre as pragas são absolutamente imprescindíveis para assegurar um produto e serviço seguro e saudável, íntegro e sem risco. A rastreabilidade exige prestadores de serviço profissionais capacitados, afiliados a entidades idôneas. O Hazard Analysis Critical Control Point (HACCP) é palavra chave hoje. Cabe a todos que buscam ser bons profissionais – aprender – suprir a indispensável necessidade de conhecimento e experiência. Um ínfimo detalhe não atendido pode levar a perda de produtos, pequena falha compromete instalações e funcionários, jogando na lama imagem e a credibilidade da empresa, além de ações indenizatórias, responsabilidade civil e até fechamento do negócio. Quem não se atualizar nos temas Food Safety terá carreira efêmera !

COMPROMISSO ATRAVÉS DO CONHECIMENTO E PARTILHAR APRENDIZADOS

Nossa proposta de profissionais em saúde deve ser promover aprendizado a todos, fomentando ações efetivas – sendo articuladores de diferencial em conhecimentos! O GMP teve nascimento em áreas sensíveis EUA e depois foi capilarizado a setores de alimentação. Atualmente ênfases internacionais de biossegurança, bioterrorismo, dão peso mandatório em qualificação de fornecedores num ambiente desafiador.

Qualidade precisa estar fundamentada em sólidos protocolos sanitários. Tais alicerces constituem as Boas Práticas (as famosas Umbrella’s GMP), os PPHO’s (Procedimentos Padrão de Higiene Operacional) ou POPs. A ‘globalização’ técnica soma à ISO 22.000 normas mandatórias na certificação de áreas processadoras de alimentos / cosméticos / fármacos e embalagens. Controle Integrado de Pragas (CIP) tem papel fundamental no processamento de áreas sensíveis com uso de armadilhas luminosas.

Para quem é profissional – o que presta serviço ou o que ‘toma’ o serviço, cobra e controla a eficácia de resultados, hoje por exemplo precisa conhecer o que fala e descrevem as normas GFSI de certificação nos capítulos referentes a Controle de Pragas.

Um medicamento, suplemento, cosmético, produto ou serviço íntegro e saudável não pode permitir risco de infestações. Ou ‘não atender’ a uma padrão porque se desconhece – é atestado de incompetência. Certificações e validações em saúde, HACCP, não se faz sem GMP – Boas Práticas. E GMP não se atinge sem um Controle de Pragas detalhado e eficaz. Pense Nisso!

Prof. José Carlos Giordano – JCG Assessoria em Higiene e Qualidade
[email protected]
www.jcgassessoria.com.br

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