Ministro visitou unidade fabril da farmacêutica, em Hortolândia (SP), a primeira do Brasil voltada à produção mundial de medicamentos para diabetes e obesidade, os chamados peptídeos
13 de setembro de 2024 – O ministro-chefe das Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, visitou, nesta quinta-feira (12), a Rio Biopharmaceuticals Brasil Ltda. (RBBL) – nova fábrica de medicamentos da EMS, em Hortolândia (SP), primeira com tecnologia de ponta para produzir no Brasil e comercializar no país e no mundo as moléculas de liraglutida e semaglutida (os chamados peptídeos), destinadas ao tratamento de obesidade e diabetes. Acompanhado de Carlos Sanchez, presidente do Conselho de Administração do Grupo NC (controlador da farmacêutica), Padilha elogiou a planta recém-inaugurada e destacou que, por meio da parceria público-privada, é possível desenvolver terapias inovadoras para beneficiar a população.
“Essa nova planta é um marco histórico para a saúde brasileira, indústria, inovação tecnológica no país. É uma demonstração de que aqueles empresários que acreditam na inovação, quando têm apoio do governo, financiamento, apoio da Finep, BNDES e Ministério da Saúde, se comprometendo a organizar a compra governamental, é possível ao Brasil produzir os medicamentos mais modernos, como os peptídeos – no caso da EMS, em Hortolândia (SP) – e como os biológicos – no caso da Bionovis, em Valinhos (SP) – atendendo à população brasileira, fornecendo mais segurança para garantia do acesso desses medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirmou. Padilha havia visitado pela manhã a Bionovis, que surgiuem 2012 como uma joint venture formada pela EMS e outros três laboratórios farmacêuticos para atuar no segmento de medicamentos biológicos de alta complexidade.
O pronunciamento ocorreu após o ministro conhecer as dependências da RBBL. Em seu discurso, Padilha destacou ainda os avanços tecnológicos da indústria farmacêutica, reforçou a importância da soberania nacional no desenvolvimento científico como garantia para reduzir dependência estrangeira e ampliar o acesso à saúde a milhões de brasileiros.
“Todos nós vivemos um drama durante a pandemia, que é não produzir no próprio país os medicamentos importantes para salvar vidas. Temos essa planta industrial já produzindo peptídeos – absolutamente pronta para fornecer à população – e também a planta de oncológicos que eu visitei aqui, é um passo além de autonomia do Brasil. É o país subindo mais um degrau na autonomia para não ficar sob risco de qualquer oscilação internacional. Então, é segurança para os pacientes, além de renda, emprego e tecnologia no Brasil e na região de Campinas”, disse.
A inauguração oficial da RBBL ocorreu em 23 de agosto, com a presença do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin, da ministra da Saúde Nísia Trindade; e do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, além de outras autoridades. Na ocasião, Padilha cumpria outra agenda e não pôde participar da solenidade.
Sobre a RBBL
A RBBL – Rio Biopharmaceuticals Brasil Ltda. tem capacidade para produzir 20 milhões de unidades de medicamentos por ano e demandou um investimento de R$ 70 milhões na fábrica – desse total, R$ 48 milhões de financiamento com o BNDES, em contrato assinado em 2020. De acordo com a EMS, a fábrica vai gerar 150 novos empregos diretos e cerca de outros mil de forma indireta.
O complexo industrial da companhia em Hortolândia conta ainda com outras fábricas que produzem medicamentos sólidos, líquidos, semissólidos, além de embalagens de sólidos e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), o maior e mais moderno da América Latina.
Sobre a EMS
A EMS, maior laboratório farmacêutico no Brasil, líder de mercado há 18 anos consecutivos, pertence ao Grupo NC. Com 60 anos de história e 6,7 mil colaboradores, atua nos segmentos de prescrição médica, genéricos, medicamentos de marca, OTC e hospitalar, fabricando produtos para praticamente todas as áreas da Medicina. Tem presença no mercado norte-americano com a sua controlada Vero Biotech, localizada em Atlanta, Geórgia (EUA), por meio da qual a EMS obteve em 2019 a aprovação de seu primeiro produto revolucionário, fruto de inovação radical, submetido à FDA (EUA), posicionando o laboratório como uma empresa inovadora no mercado global. A EMS também investe consistentemente em inovação incremental, em genéricos de alta complexidade e é uma das acionistas da Bionovis, de medicamentos biotecnológicos – considerados o futuro da indústria farmacêutica. A empresa possui unidades produtivas em Jaguariúna (SP); em Brasília (DF); em Hortolândia (SP), onde funcionam o complexo industrial, incluindo o Centro de Pesquisa & Desenvolvimento, um dos mais modernos da América Latina, e a unidade totalmente robotizada de embalagem de medicamentos sólidos; e conta também com a Novamed, localizada em Manaus (AM), uma das maiores e mais modernas fábricas de medicamentos sólidos do mundo. Na Sérvia, possui a farmacêutica Galenika, adquirida em 2017 como parte do processo de internacionalização da companhia. A EMS exporta para 55 países e tem, na Itália, o laboratório de pesquisas MonteResearch. A empresa mantém um histórico consistente de iniciativas sociais, culturais, ambientais e esportivas dentro e fora do país como uma forma concreta de também promover saúde e qualidade de vida.