Cerca de 400 mil robôs industriais devem ser comercializados este ano no país, segundo estimativa da Federação Internacional de Robótica. Entre eles, os da Pollux, que proporcionam rastreabilidade da produção e economia. “Os nossos robôs colaborativos têm 100% de assertividade e, com a inteligência artificial Deep Learning, é possível programar o sistema para fazer inspeções e testes, contagem de caixas, comprimidos e frascos, detecção de defeitos e de medicamentos fora do prazo de validade”, afirma Ricardo Gonçalves, diretor de desenvolvimento de negócios da Pollux.
Uma das facilidades que a empresa oferece é o aluguel de robôs. Técnicos levam o equipamento, montam, fazem a instalação de câmeras, visores e sensores, e programam as máquinas de acordo com o objetivo do cliente. “É mais fácil e mais barato para as fábricas. E o monitoramento é feito remotamente em diversos países da América Latina”, explica Gonçalves.
Maturidade tecnológica
Preparar o Brasil para a expansão da indústria 4.0 também é um dos focos da Nordika, empresa de origem dinamarquesa que tem investido no potencial do mercado farmacêutico brasileiro e participa da FCE Pharma pela primeira vez. “Trabalhamos como fornecedor na divisão de automação. Realizamos a consultoria, fazemos mapeamento e diagnóstico do que é necessário para automatizar ou melhorar a automação e, em seguida, desenvolvemos um projeto em 3D, que será demonstrado nos dias da feira”, afirma Marcelo Anéas, gerente comercial da Nordika do Brasil.
A empresa é uma das pioneiras na apresentação de projetos tridimensionais e acredita que o setor farmacêutico deve investir em iniciativas digitais para continuar em ascensão. “As indústrias mundiais estão transferindo tudo do papel para o eletrônico e nós acompanhamos e incentivamos essa tendência. Trata-se de maturidade tecnológica”, diz Anéas.
Educação para o desenvolvimento
Além da apresentação das novidades do setor, a Nordika terá uma série de palestras para proporcionar conhecimento e mais interação entre os profissionais da indústria farmacêutica. “A cada meia hora teremos palestrantes falando sobre as necessidades do mercado e temas como Boas Práticas da Automação, Boas Práticas da Engenharia, e até discussões sobre Terapias Avançadas, um tema bastante sensível já que trabalha com células-tronco e células modificadas geneticamente”, explica o gerente comercial.
Fonte: FCE Pharma