quinta-feira , 25 abril 2024
Capa » 2021 » maio » 31 (Página 2)

Arquivo Diário: 31/05/2021

Dia Mundial sem Tabaco: condição eleva fatores de risco para o coração

Cardiologista e pneumologista explica quais os malefícios do cigarro e dá dicas para largar o vício

O cigarro é um dos principais causadores evitáveis de doenças no mundo e prejudica os mecanismos de defesa do organismo, o que pode piorar ainda mais quadros de infecções e doenças inflamatórias. Por este motivo, o Dia Mundial Sem Tabaco – lembrado nesta segunda-feira (31) – vai além de uma conscientização para deixar de fumar, mas sim de um alerta.

Considerado como uma doença, o tabagismo pode elevar os fatores de risco para patologias que afetam, especialmente, o coração e o pulmão. O cigarro pode aumentar em cinco vezes as chances de incidência de infarto (uma das doenças que mais mata no mundo) e, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 25% dos casos de infarto estão associados ao tabaco.

No caso do pulmão, pode elevar em 40 vezes as chances de neoplasias (tumores) e outras doenças respiratórias. Apenas no Brasil, a cada ano, cerca de 157 mil pessoas morrem precocemente devido às doenças causadas pelo tabagismo, conforme o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Em apenas uma tragada de cigarro, todos os vasos sanguíneos contraem e relaxam, prejudicando a circulação do sangue. As artérias endurecem, o que acelera os batimentos cardíacos, obrigando o coração a trabalhar de forma mais rápida. Além disso, durante o consumo, o sangue espessa, causando dificuldade no transporte do oxigênio.

COVID-19

Outras ações prejudiciais do tabagismo, como falado anteriormente, é a piora no desfecho de qualquer doença inflamatória ou infecciosa, como a Covid-19. De acordo com o médico cardiologista e pneumologista do Hospital Cardiológico Costantini, Dr. Adriano Fonseca, devido ao comprometimento da capacidade pulmonar, uma pessoa fumante pode desenvolver, com mais chances, sintomas mais graves do coronavírus ou de qualquer doença infecciosa.

No entanto, mesmo com essa informação, ocorreu um aumento de 34% no consumo de cigarro durante a pandemia que começou no início do ano passado, segundo uma pesquisa da Fiocruz. Ainda conforme esse estudo, o uso teve uma piora devido a outros problemas relacionados ao isolamento social, como ansiedade, depressão, insônia, estresse, nervoso e falta de interação social.

MAS COMO PARAR DE FUMAR?

Dados como os mencionados anteriormente preocupam as organizações relacionadas à saúde pública. Por isso, desde 1989 foram criados programas para diminuir o uso do tabaco. Segundo o Dr. Adriano, a população mais jovem diminuiu o uso, desde o início do programa. Mas na tentativa de parar de fumar, muitas pessoas procuram alternativas. “Hoje, cerca de 15% da população mais jovem é fumante. No entanto, novos vilões apareceram: o narguilé, os vaporizadores e os cigarros eletrônicos”, comenta o médico.

Dr. Adriano considera que esses itens são  facilitadores para o consumo de tabaco. “Porque o tabagismo atua principalmente no hábito, ou seja, no hábito de aprender a segurar, a fumar e a ter o cigarro. Além de facilitadores, eles possuem substâncias bastante nocivas para a área pulmonar e cardiovascular”, enfatiza.

Mas como parar de fumar? O médico cardiologista e pneumologista do Hospital Cardiológico Costantini separou algumas dicas, usadas inclusive por ele para orientar pacientes que procuram ajuda profissional. Confira:

  • Ter vontade de parar de fumar (partir da própria pessoa, sem interferência de terceiros);
  • Eliminar gatilhos que facilitam o uso (por exemplo, algumas pessoas que tomam café e precisam fumar; ou utilizam de bebida alcoólica e precisam fumar – é necessário ter autoconhecimento e saber o que possibilita o uso);
  • Ter um dia D (marcar a data de quando parou e munir a pessoa de controle e autoconfiança para essa batalha que é abandonar o hábito de fumar);
  • Evitar pensar que a hora do cigarro é um momento prazeroso;
  • Ter persistência (ao longo do caminho pode haver recaídas, mas a pessoa deve sempre lembrar do benefício ao final);
  • Procurar ajuda psicológica e médica, quando necessário.

“A pessoa tem o benefício a partir do primeiro momento em que ela para. Ela volta a ter o paladar integral, tem menos tosses, tem uma qualidade de vida e um bom controle de saúde no futuro”, conclui.

 

 

Fonte: Literal

31 de maio: Dia Mundial sem Tabaco Fumantes e os riscos de contaminação pela COVID-19

Com o aumento de casos durante a pandemia, além de manter o distanciamento social, adotar hábitos saudáveis pode ser uma alternativa para evitar complicações pelo novo coronavírus

São Paulo, maio de 2021 – Fumantes podem ter maior risco de infecção pelo COVID-19. Isso acontece porque fumar pode causar inflamações nas vias aéreas, expor ainda mais o receptor (porta de entrada) do coronavírus nas células humanas e enfraquecer o sistema imunológico. Além disso, pessoas que fumam podem já ter desenvolvido doenças pulmonares ou capacidade pulmonar reduzida. Já a contaminação pode acontecer pelo compartilhamento dos cigarros comuns, eletrônicos ou narguilé, para pessoas que não estão cumprindo o distanciamento social recomendado pelo Ministério da saúde.

Fumar também está entre os hábitos que acarretam mais riscos à saúde como, por exemplo, doenças respiratórias. Segundo o Dr. Mauro Gomes, chefe de uma das equipede pneumologia do Hospital Samaritano e professor de pneumologia da faculdade de ciências médicas da Santa Casa, entre essas doenças estão asma, A doença apresenta falta de archiado no peito e algumas pessoas acabam confundindo com a Covid-19. Por outro lado, alguns pacientes suspendam seus tratamentos por entenderem que podem agravar a COVID-19”.

O contrário também acontece. Com a falta de tratamento adequado, os pacientes asmáticos podem ter exacerbações (chamadas crises de asma) e procurarem a emergência das UPAS e dos hospitais. “Casos como esse podem expor pacientes e acompanhantes aos riscos de contaminação de COVID-19 ou até de outras doenças” explica o médico.

Pacientes que estão descontrolados podem agravar o quadro de COVID-19. O caso acontece devido ao rápido contágio e ao nível de citocinas (moléculas inflamatórias) liberados para combater a doença que podem gerar infecção no pulmão e causar uma reação inflamatória fatal.

“Parar de fumar sempre foi um desafio, ainda mais em um período de pandemia como o que vivemos. Mas essa pode ser uma das formas de trazer mais saúde para o corpo, adotando também uma alimentação saudável e atividades físicas que podem ser feitas em casa. Essa combinação pode manter a saúde em dia, principalmente a do pulmão”, explica o Dr. Mauro.

O especialista reforça que, apesar das mudanças de hábito, é necessário um controle rigoroso de doenças pré-existentes, principalmente as pulmonares. “O que diferencia COVID-19 dessas doenças é a presença de febre. Portanto, a suspensão dos tratamentos para facilitar a identificação é uma crença infundada. Na verdade, é fundamental manter o controle dessas doenças em dia e fazer acompanhamento regular” reforça o médico.

Sobre a Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim está entre as 20 principais farmacêuticas do mundo e é a maior de capital fechado, com cerca de 52 mil funcionários globalmente. Desenvolve soluções de saúde com grande valor e impacto para pessoas e animais e atua há mais de 130 anos, justamente, para trazer soluções inovadoras em suas três áreas de negócios: saúde humana, saúde animal e fabricação de biofármacos. Em 2020, obteve vendas líquidas de 19,6 bilhões de euros e investiu 3,7 bilhões de euros em Pesquisa e Desenvolvimento, aproximadamente 19% das vendas líquidas. No Brasil há quase 70 anos, a Boehringer Ingelheim está instalada no estado de São Paulo, com escritório na capital e fábricas em Itapecerica da Serra e Paulínia, mas atua em todo território nacional. Pelo quinto ano consecutivo, a empresa foi reconhecida pela certificação Top Employers, que elege as melhores empregadoras do mundo por suas iniciativas de recursos humanos.

Para mais informações, acesse:

www.boehringer-ingelheim.com.br

www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil

www.instagram.com/boehringeringelheimbr/ 

Chegada do inverno aumenta chances de viroses respiratórias e leva as pessoas a procurarem os hospitais; Vacinação contra influenza é fundamental neste momento

Chegada do inverno aumenta chances de viroses respiratórias e leva as pessoas a procurarem os hospitais; Vacinação contra influenza é fundamental neste momento Leia Mais »

× Fale com os gestores