quarta-feira , 17 abril 2024
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Sindusfarma comemora os 85 anos de fundação em encontro com empresários e líderes setoriais

O Sindusfarma comemorou seu 85º aniversário de fundação na manhã de 26 de abril, em evento que reuniu empresários, executivos e líderes da indústria farmacêutica, no auditório da entidade.

“Hoje estamos comemorando 85 anos de fundação desta casa, que é a casa da indústria farmacêutica; chegamos a 337 associados, representando mais de 95% do mercado farmacêutico no Brasil; somos um dos maiores sindicatos vinculados à Fiesp”, disse o presidente executivo, Nelson Mussolini, na abertura do encontro.

“Não discriminamos a origem do capital; o que o Sindusfarma defende é o ingresso de capital no Brasil, a criação de empregos no Brasil, a vinda de tecnologia para o Brasil, o desenvolvimento de produtos no Brasil; esse é o nosso negócio”, concluiu Mussolini.

O presidente da entidade, Cleiton de Castro Marques, manifestou preocupação com ações recentes do governo na área da saúde. “Nunca tivemos um período tão tumultuado no Ministério da Saúde como hoje; o Sindusfarma é um guardião da área da saúde e vamos trabalhar fortemente para proteger a Anvisa”, afirmou. “Conseguimos construir no Brasil um ambiente regulatório altamente respeitado internacionalmente, que está sendo ameaçado”, acrescentou Cleiton. “Estamos muito atentos e vamos trabalhar para que a gente não perca tudo aquilo que foi construído”.
Memória

Para marcar a comemoração dos 85 anos de existência, o Sindusfarma lançou o livro “Indústria Farmacêutica no Brasil – Memória Iconográfica”, um painel histórico de indústrias, instalações, equipamentos, ambientes de trabalho, anúncios e publicações que ilustram a trajetória do setor no país.

Outro destaque do encontro foi a palestra sobre as perspectivas políticas do país, apresentada pelo cientista político e jornalista Gaudêncio Torquato, que encerrou o ciclo ‘Expectativas’, que, em eventos anteriores, debateu as perspectivas econômicas e regulatórias.

Gaudêncio traçou um panorama social e político do Brasil até chegar à atual crise brasileira, acerca da qual destacou a judicialização da política, o presidencialismo imperial, o pacto federativo desequilibrado e o cipoal legislativo. “O Legislativo no Brasil se move pela quantidade e não pela qualidade das leis”, disse.

Novas forças sociais

O analista também falou sobre a crise da democracia representativa no Brasil e no mundo, explicitada pelo declínio das ideologias, dos partidos e dos Parlamentos. Gaudêncio chamou a atenção para o movimento de reação à “velha política” no país, representado pelas novas forças sociais – existem hoje 300 mil ONGs -, que têm demonstrado capacidade de mobilização mais intensa e podem se constituir em novos polos de poder. “Essas novas forças sociais sinalizam uma certa tendência para ampliarmos a democracia direta”, afirmou .

Gaudêncio Torquato concluiu sua palestra em tom otimista. “Acredito que as coisas vão melhorar; sou uma pessoa crente no país”.

Fonte: Sindusfarma

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