sexta-feira , 29 março 2024
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Biotronik participa do Pharma Corporate Compliance Latam 2018

Diante de um cenário tão novo, quais as habilidades necessárias de um Compliance Officer?
Essas e outras temáticas serão discutidas no evento em São Paulo.

Janaina de Queiroz, Diretora de Compliance & Legal Latam da BIOTRONIK, foi convidada a palestrar no Pharma Corporate Compliance Latam 2018, que será realizado nos dias 13 e 14 de junho, em São Paulo.

Trata-se de um dos eventos mais expressivos de compliance da América Latina na área de Corporate Pharma e reunirá as mais importantes companhias farmacêuticas do Brasil e do mundo. Também conta com o patrocínio dos escritórios de advocacia: Felsberg e Trench, Rossi e Watanabe e parcerias com Interfarma, Instituto Ethos e Instituto Ética Saúde, do qual a BIOTRONIK é associada.

Os painéis serão conduzidos por representantes de grandes indústrias farmacêuticas e de entidades reguladoras do setor como ANVISA, Controladoria Geral da União, Instituto Ethos e Ética Saúde, IBDEE (Instituto Brasileiro de Direito e Ética Empresarial) e de empresas de outros seguimentos, mas que atuam fortemente na questão do compliance, como a BIOTRONIK

Janaina comanda a área de compliance na BIOTRONIK desde 2016 e já atuou no seguimento de mineração e de indústrias farmacêuticas por quase 10 anos e compartilhará sua experiência. “No meu painel eu falarei sobre como desenvolver habilidades relevantes para Compliance Officers. E, na minha opinião, a maior habilidade de um Compliance Officer é atuar como Business Partner do Negócio sem perder a essência da sua função, que é a ética, a integridade e a legalidade”, revela Janaína.

Para ela, o Compliance Officer não é um juiz, muito menos tem papel de polícia. Ele deve ser capaz de aplicar todas as ferramentas de Compliance (desenvolvimento de cultura de ética nos negócios, treinamentos, controles internos, monitoramento, investigações etc) como aliadas do negócio, trabalhando com visão estratégica e sustentável, nunca como o departamento de prevenção de vendas. “Quanto mais o Compliance Officer é visto como um business partner, como alguém confiável, ponderável, mais ele consegue executar um programa de compliance efetivo, real”, diz.

Janaina também contesta os que dizem que a função de um Compliance Officer seria dispensável se todos fizessem a ‘coisa certa’. “Essa é uma visão totalmente ultrapassada e simplória da função de um Compliance Officer. Qualquer pessoa, de fato, tem noção do que é certo ou errado. Mas, o trabalho de um Compliance Officer vai muito além disso. Nossa função não é dizer o que é certo ou errado. O trabalho de um Compliance Officer é estratégico, analítico. Por não lidar com a pressão direta do dia a dia do negócio, da área comercial, por exemplo, temos mais discernimento e conseguimos analisar as situações concretas juntamente com as áreas de negócio de maneira estratégica e buscar as adequações necessárias para se realizar os negócios dentro dos padrões éticos e legais. Isso é muito mais do que dizer pode ou não pode fazer”, finaliza

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