Mutirões do Hospital Universitário de Canoas já atenderam 1.379 pacientes em cinco semanas

Uma força tarefa unindo esforços do Hospital Universitário de Canoas, administrado pelo Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (GAMP), com a Secretaria de Saúde do município está mudando a realidade de quem há muito tempo estava à espera por consultas com um especialista em Canoas.

Desde o dia 31 de março deste ano, cinco mutirões de saúde ocorreram no HU, onde 1.379 pacientes foram atendidos, receberam diagnósticos e deram encaminhamento a tratamentos que estavam parados.

De acordo com o superintendente regional do GAMP, Diego Bastos, os números são bastante satisfatórios, uma vez que a demanda é muito grande. “Até este momento, procuramos ofertar consultas com psicólogos, nutricionistas, cardiologistas, dermatologistas e cirurgiões gerais, pois a procura é significativa nestas áreas. No entanto, a ideia é que os mutirões ocorram ao longo de todo este ano para que possamos colocar à disposição outros serviços que a população de Canoas esteja necessitando. Assim, queremos diminuir ou até mesmo zerar fila de espera de pacientes”, estima.

O primeiro mutirão, realizado no meio do feriado de Páscoa, contou com a oferta de 489 consultas para a Cardiologia. Na semana seguinte, no dia 7 de abril, foram 254, também, para Cardiologia e outras 43 para Nutrição. Já no meio do mês passado, estiveram no HU 150 pacientes para Dermatologia, 24 para Nutrição e 110 para Psicologia.

No feriado de 21 de abril, o Hospital Universitário de Canoas recebeu quem ainda necessitava de consultas com nutricionista (24 pacientes) e para cirurgia geral, onde 125 pessoas foram atendidas.

Para encerrar o mês, na última segunda-feira (30), uma equipe de psicólogos atendeu 128 pacientes e, pela Nutrição, passaram mais 32.

“Como somos referência para cirurgias bariátricas no Estado, e este é um procedimento que leva tempo até ser realizado, estamos dando uma atenção especial a pacientes que precisavam consultar e apresentar exames para nutricionistas e psicólogos. Assim, mais um passo pode ser dado por quem precisa ser operado”, afirma Bastos.